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𝕺𝖓𝖉𝖊 Você, a qual passou por traumas durante anos de sua vida, sendo o maior deles os abusos que sofrera pelo seu próprio pai; vai passar por muitos outros problemas e traumas. Um dos problema...
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Tw: Crise de ansiedade e pensamentos em automutilação __________________"___________________
— [Nome], me ajuda! – Helena invadiu a cozinha do restaurante, ela está desesperada.
O movimento não é muito diferente de ontem, parece que o local está ficando conhecido. Deixei a morena cuidando do caixa e atendendo as pessoas enquanto eu frito alguns lanches, minha irmã e Naomi estão comigo. Quase me queimei graças ao grito repentino, desliguei o fogo e corri até a pia, pegando uma faca grande que estava ali.
— É um assalto? – Perguntei assustada, já imaginando onde esconder as crianças.
— Não, é muito pior! – Fechou a porta atrás de si, seus olhos gritam socorro.
— Aí meu Deus! – Passei a mão pela pia novamente, pegando outra faca. – Soso, vai pro banheiro e não sai de lá até que eu mande! – A pequena se assustou, logo correndo até a porta branca da cozinha e entrando. Puxei o carrinho de Naomi para trás de mim, depois andei para perto de Helena – O que tá acontecendo?
— Izana tá aqui! – Quê? – Eu vi o carro dele parar no outro lado da rua, ele não pode me ver!
— Sua vadia safada! – Me alterei, tentava não voar no pescoço dela. Que vagabunda – E eu achando que era algo sério. Tá maluca?
Com meus gritos acordei Naomi, meu coração está acelerado e minhas mãos já estavam tremendo desde quando a morena gritou por ajuda.
— Isso é sério! – Ela fechou os olhos assim que levantei a mão direita com a faca pequena. Eu iria só tirar um fio de cabelo que grudou no meu olho. Por que ela se assustou como se eu fosse bater?
O tempo está passando, não podia deixar o caixa sozinho com essas pessoas que aqui estão. Coloquei as facas nas mãos finas de Helena e fui para perto de Naomi, a pegando no colo. — Chama Soso e fala que foi só uma brincadeira da sua parte, depois frita aquelas coxinhas ali. – Mandei, balançando a garotinha nos braços e indo até a porta. Mesmo que eu entenda o seu lado, não posso evitar de sentir raiva com seu drama. Quase morri de susto! Antes de sair, me virei para olhá-la – Eu vou atender.
Sua expressão se abriu, agora ela está feliz. — Muito obrigada, [Nome], te devo uma. – Se curvou para mim, uma mania estranha que esse povo tem.
— E eu vou cobrar. – Nem esperei por uma reação da parte dela, só falei e saí do ambiente. Naomi parou de chorar, agora está dormindo novamente, olhei para o de cabelo branco, esse que está acompanhado por Kakucho.
