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𝕺𝖓𝖉𝖊 Você, a qual passou por traumas durante anos de sua vida, sendo o maior deles os abusos que sofrera pelo seu próprio pai; vai passar por muitos outros problemas e traumas. Um dos problema...
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___________________ ✧✧→ OBSESSED BOY
→Se atentem aos gatilhos, não leia se for sensível!
Para melhor experiência, leia com a música.
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TW: Homicídio, tentativa de suicídio. ______________,,______________
Lembro-me de quando tinha oito anos e estava muito doente, Hayato era quem sempre cuidava de mim momentos assim, mas ele estava viajando a trabalho, falei para minha mãe e ela disse que quando ela está doente não fica choramingando por aí, mandou eu tomar um remédio e dormir. Assim eu fiz, mas o remédio que tomei não fez efeito, já estava há quatro dias com o corpo doendo e morrendo de febre, cheguei a pensar que era meu fim. Eu me virei para o outro lado da cama, enrolando minha cabeça com um dos três lençóis que estava enrolada, meus dentes batiam um no outro ecoando o som por todo quarto vazio, minha cabeça latejava de dor. Ouvi a porta de meu quarto abrindo, achei que era a mãe e tirei o lençol da cabeça, se ela visse isso falaria que era drama de minha parte.
Mas era só Iudy, ele passou o dia todo no trabalho que tinha arrumado, era o primeiro emprego dele. Iudy disse:
— Você melhorou? – sua mão foi até minha testa, encostando e a tirando rapidamente – Tá queimando em febre!
— Meu corpo tá doendo, Iudy... – disse em um fio de voz, em encolhendo por baixo dos panos. – Tô com frio.
— Comeu hoje? – perguntou, neguei com a cabeça – Poxa, [Nome], não pode ficar sem comer! A mãe viu isso?
— Não, mas não conta pra' ela... por favor. – antigamente eu tinha muito medo de minha mãe, hoje também, mas antes era pior, eu chegava a me mijar quando ela gritava.
— Não vou contar, mas você precisa comer. – disse puxando os lençóis, o vento me fez arrepiar dos pés a cabeça – Vem, tem que tomar banho!
— Não quero. – esse dia completaria dois dias que não tomei banho porque não conseguia levantar da cama, meu corpo estava frágil.
— Não quer, mas precisa! – ele pegou em minhas mãos, me puxando de leve para sentar, tinha um sorriso acolhedor em seu rosto – É rapidinho, você vai ver depois como esse banho vai te fazer melhorar.
— Não quero tomar banho... Minhas pernas doem. – Sintia as lágrimas molharem minhas bochechas.
— Vem! – me pegou por baixo dos braços, levantando meu corpo – Eu entro na água com você.
