Thirty-six

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Tw: violência doméstica.
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Estamos na cozinha da casa de Takumi e Akemi, pois, finalmente, o homem tomou vergonha na cara e resolveu nos convidar para passar a tarde com eles. O melhor de tudo é que Hayato não foi convidado, apenas eu e Soso.

Eu sinceramente achei que Takumi estava com raiva de mim, mas parece que ele não me culpa (não mais) pelo que aconteceu com Iudy. A manhã está sendo muito agradável, o homem me tirou muitas risadas. Não somos tão próximos, eu era mais chegada ao Iudy,  mas hoje parece que somos melhores amigos.

— [Nome], você pode tirar a lasanha do forno? Preciso trocar Naomi, acho que ela fez cocô. – Pediu, sorrindo sem graça.

— Pode deixar. – Digo, já pegando as luvas em cima da pia.

Passaram-se quatro dias desde quando saí daquele hospital, e até então não tem acontecido nada de interessante, apenas minha rotina normal.

Tirei a lasanha do forno, como foi pedido, a colocando em cima do fogão e esperando pela mulher para que termine. Eu mesma faria isso, mas não me sinto confortável em mexer na cozinha dos outros sem uma permissão.  Não demorou para que ela voltasse, com a pequena nos braços.

— Se quiser, pode ir para sala. – Ela falou, ao me entregar a criança.

— Não quer ajuda? – Pergunto, notando que ainda falta muita coisa.

— Mesmo se eu quisesse, você não poderia ajudar. Está com Naomi. – Ela sorriu, se dirigindo ao armário.

— Espere um pouquinho que já resolvo isso. – Falo, saindo da cozinha.

Fui para sala, onde encontrei Takumi assistindo com Soso. Me aproximei, atraindo o olhar do mais velho.

— "Minha namorada... é a Evangeline." – Soso imitou, de maneira engraçada, a fala do vagalume, tirando-me uma risadinha.

— Segura Naomi pra mim enquanto ajudo sua mulher na cozinha. – Peço, levando a menina para o homem.

— Não, ela vai chorar. – Respondeu rápido, fazendo um sinal com a mão para que eu pare.

— Então vá ajudar Akemi. – Mandei, revirando os olhos e indo até o sofá menor. – Ela tá lotada de coisas para fazer.

— Deixa ela lá. Essa é a obrigação dela nessa casa. – Falou de forma ignorante, voltando a assistir. Franzi o cenho, não acreditando no que ouvi.

— Como é a história? – Ergui uma sobrancelha, esperando uma confirmação do que foi dito. – Eu ouvi direito?

— É isso o que acontece quando se casa. – A frase saiu de sua boca como se fosse a coisa mais normal do mundo.

𝙊𝘽𝙎𝙀𝙎𝙎𝙀𝘿 𝘽𝙊𝙔; Izana Kurokawa  Onde histórias criam vida. Descubra agora