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𝕺𝖓𝖉𝖊 Você, a qual passou por traumas durante anos de sua vida, sendo o maior deles os abusos que sofrera pelo seu próprio pai; vai passar por muitos outros problemas e traumas. Um dos problema...
Bom, esse capítulo pode conter gatilho, então se atentem aos avisos.
Gente, eu quero saber se vocês estão gostando mesmo dessa história. Tem algo que precisa melhorar? Vocês gostam mesmo? Tá muito confuso? Vocês estão entendendo direitinho?
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- Vamos morar com seu pai.
Arregalei os olhos e me apoiei no batente da porta para não cair. Não é possível que isso esteja acontecendo, que inferno!
- Por... Por quê? - meu peito sobe e desce, tento puxar o ar dramaticamente pela boca. Meu mundo começou a girar, como o dia pode passar de perfeito para horrível em horas? Não faz sentido... Eu estava me sentindo bem.
- Como assim "por quê"? - terminou de fechar a mala e se virou para mim - Primeiro: Eu não tenho mais condições para trabalhar, pedi demissão e vou cuidar da minha saúde agora. Segundo: O aluguel aqui é caro, sem contar que tem luz e água para pagar, isso tirando os materiais da escolinha de Shopia. Terceiro:... - parou para tossir, fungando o nariz em seguida - O dinheirinho que você ganha naquele trabalho não dá para pagar tudo, é muito pouco. Quer mais motivos? Então toma mais motivos. - gesticulou com a mão - A senhora Hana deu uma semana para devolver a casa dela, disse que precisa reformar. Também inventou umas histórias de que os vizinhos estavam reclamando do barulho e os pisos da casa estão arranhados.
- Mas, mãe...
- Sem essa, [Nome]! - ela olhou para a escada, forçando-me a olhar também, curiosa. É Hayato, ele está descendo com Soso nos braços - E tem mais... - a olhei, ela sorriu de canto e fechou os olhos - Eu e seu pai voltamos.
- Q-que? - não acredito que vai mesmo esquecer tudo o que esse cara fez! E não tô falando de mim, ela não ligaria se fosse, estou falando da traição dele!
- Hayato me mostrou que está mudado, não é mais aquele homem de anos atrás. - revirei os olhos ao ouvir tanta besteira. Abriu os olhos devagar, começando a puxar a mala pela sala, em direção ao outro sofá.
- Eu... não quero ir. - pensei alto, descendo os olhos para meus pés e segurando as malditas lágrimas que resolveram aparecer.
Tudo vai voltar, eu tenho toda certeza de que ele não mudou porcaria nenhuma, é só uma de suas máscaras para enganar todo mundo. Como ele sempre fez...
