Twenty-four

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Me virei para encarar Helena, mas nada encontrei, a garota deu um jeito de escapar sem que eu nem perceba. Passei para o outro lado do balcão, sorrindo para a loira.

- Finalmente uma menina conhecida para conversar. - Fez expressão chorosa, dramatizando - Não sabia que você trabalha aqui.

- Shinichiro nunca falou? - Estranhei, erguendo uma sobrancelha.

- O povo lá de casa sabe das coisas e não me contam. - Revirou os olhos, suspirando frustada - Nunca nem entrei aqui, acredita?

- Sim. Eu trabalho aqui há dois anos, veria se você passasse por aquela porta. - Respondi, sorrindo breve antes de olhar para os outros e, por fim, voltar o olhar para a loira em minha frente - Só tem você de menina?

- Infelizmente sim. - Suspirou - Fizeram uma corrida na festa de sábado... Mikey disse que, se ganhasse, pediria o que quisesse e Izana teria que fazer. Já Izana disse que, se ganhasse, queria dinheiro, um bom dinheiro. Mikey ganhou, então nos chamou para lanchar nesse restaurante e Izana vai pagar tudo.

- Nossa, ele não teve nem criatividade para fazer um pedido bom. - Isso era para ser falado por dentro, mas acabei soltando sem querer. Emma riu.

- Além desse passeio, Mikey pediu uma moto nova, dessas que tem agora. Esqueci o nome, mas custa uma boa grana. - Disse, olhando brevemente para trás - Só que Izana não quer pagar.

Revirei os olhos, dando um pequeno sorriso antes de voltar ao meu lugar. Emma correu para fora e minutos depois voltou puxando Izana pelo braço e resmungando, fazendo o Sano menor gargalhar. Minha paciência simplesmente fugiu após o de cabelo branco chegar. Eu sei que não foi por ordem dele que os homens mataram meu irmão, mas saber que foi da gangue dele já é motivo demais para sentir raiva. E, também, quem me garante mesmo que não foi Izana quem permitiu matarem Iudy? Não engoli completamente essa historinha de que ele não permite vendas de drogas na gangue. Por que não permitiria? São criminosos, provavelmente fazem coisas mil vezes piores, a venda de drogas, nem de longe, deve ser coisa de outro mundo para esses caras.

Levei o cardápio até a mesa e deixei que escolhessem seus pedidos, enquanto fui até a cozinha procurar Helena. Ao abrir a porta, dei de cara com uma Helena toda arrumada, ergui uma sobrancelha em confusão.

- Que porra é essa? - Perguntei, colocando as mãos na cintura.

- Eu pedi para ir no banheiro e você deixou, esqueceu? - Gesticulou, sorrindo e andando até mim - Olha, [Nome], não fala pra ninguém que eu trabalho aqui, beleza?

- Ok... você só foi ao banheiro, certo? - Sorri de volta, dando uma piscadinha para ela.

Não quero queimar o filme da coitada, por mais que seja uma boa perca de tempo fingir ser rica apenas para agradar macho idiota. Isso, um macho idiota. É isso uma das coisas que aquele verme é.

𝙊𝘽𝙎𝙀𝙎𝙎𝙀𝘿 𝘽𝙊𝙔; Izana Kurokawa  Onde histórias criam vida. Descubra agora