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Tw: "Assédio", ameaça.
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Pedi para sair, disse ao diretor que não estava me sentindo bem, o que não é uma mentira. No trajeto até o portão de saída me trombei com Angry e conversamos um pouquinho, pois eu tinha pressa. Nessa conversinha ele me perguntou se eu sabia da morte de Alessandro. Bom, não é de se surpreender que o garoto tenha tirado a paz de alguém ao ponto de tal pessoa o mandar para o inferno, mas o estranho é que algo me diz que pode ter sido Smiley. Também não é surpresa, o sorrisinho quase matou o garoto de porrada naquele dia, não duvido que ele seja o responsável.
Me despedi rápido do azulado, me desculpando por não conversar mais. Subi na moto de Iudy e acelerei, bufando em irritação. Em menos de vinte minutos estava dentro da primeira delegacia que achei, procurando pelo delegado. Sei, pode ser burrice tomar uma decisão dessas do nada, mas prefiro arriscar e ver no que dá, é melhor que cruzar os braços e assistir esses idiotas matando outras pessoas. Sim, Iudy errou ao aceitar pegar drogas para vender, mas ele estava bêbado, não tinha noção do certo ou errado. Mais errado estava aqueles que deram mesmo sabendo do estado em que meu irmão se encontrava, e ainda ameaçar toda família depois disso. E não falo só de Iudy, me pergunto quantas pessoas esses criminosos já mataram, ou quantas pessoas agora estão viciadas graças a essas porcarias que eles oferecem como se fosse água. É errado. É nojento. E eu vou fazer até mesmo o impossível para, pelo menos, colocá-los atrás das grades. E estou disposta a passar pelo que for para que eles paguem.
Na sala do delegado, contava a história para o homem de cabelos grisalhos, esse que me ouviu com toda atenção possível. Ao terminar, um silêncio se instalou no ambiente, ele ergueu as sobrancelhas e deixou um longo suspiro escapar.
— Entendi... – Encostou nas costas da cadeira giratória, apoiando os antebraços nos "braços" da mesma. – Olha... [Nome], né?
— Isso. – Fechei as mãos, cravando as unhas nas palmas para aliviar a ansiedade.
— Eu só posso fazer alguma coisa com provas. Você tem como provar que isso é verdade? – Sua voz é calma, mas não deixa de ser firme. Mordi o interior da bochecha, desviando o olhar do dele.
— Eu tenho uma carta, foi meu irmão quem escreveu. – Voltei a olhá-lo, ele soltou outro suspiro pesado.
— Mas, ainda assim, é apenas as palavras dele, sem nada para provar. E você deve saber que essa gangue é de Yokohama, teria que fazer a denuncia lá. – Se levantou, colocando as mãos no bolso.
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𝙊𝘽𝙎𝙀𝙎𝙎𝙀𝘿 𝘽𝙊𝙔; Izana Kurokawa
Fanfiction▀▄▀▄▀▄🄾🄱🅂🄴🅂🅂🄴🄳 🄱🄾🅈▀▄▀▄▀▄ 𝕺𝖓𝖉𝖊 Você, a qual passou por traumas durante anos de sua vida, sendo o maior deles os abusos que sofrera pelo seu próprio pai; vai passar por muitos outros problemas e traumas. Um dos problema...