𝙊𝘽𝙎𝙀𝙎𝙎𝙀𝘿 𝘽𝙊𝙔; Izana Kurokawa

Sixty-eight

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   Enquanto corria, liguei para Kakucho, pensando que algo pior poderia ter acontecido. Entro no prédio, indo rapidamente para o elevador, até agora nada do homem me atender.

A ligação caiu, liguei outra vez e aconteceu a mesma coisa. Saindo da caixa, corro para o apartamento. Não entro logo de primeira, se Izana estiver encrencado eu não vou conseguir ajudar em nada sozinha.

Aproximo a orelha na porta, tentando ouvir algum barulho, mas está silêncio. Liguei outra vez para Kakucho e, dessa vez, ele resolveu atender.

– [Nome], eu estou muito ocupado agora, você pode ligar depois? — Ele pergunta, sua tom calmo.

— Não. – Respondo rápido, sussurrando. – Parece que seu amigo está encrencado, Kakucho. Preciso de ajuda.

– Hã? Como assim?

— Seu amigo me ligou, mas tudo que eu ouvi foi algo quebrando e ele gritando. Acho que alguém invadiu o apartamento. – Contei logo de uma vez, me sentindo estranhamente nervosa por não ouvir som algum saindo de dentro do apartamento.

Minha cabeça perturbada diz que, quem entrou já terminou o serviço. Ou levaram o idiota, ou ele está morto aí dentro.

– Quê? Você não está com Izana? — Kakucho parece um pouco assustado.

— Eu saí, porque-

— VOLTA, [NOME]! – Saltei para trás, após me assustar com o berro do garoto.

Pelo que parece, ele está agarrado à porta, pois seu grito soou muito perto.

– O que foi isso? — Hitto pergunta, preocupado.

Meu coração bate acelerado no peito, me faço a mesma pergunta que Kakucho. Me aproximo devagar, minha mão vai na maçaneta.

— Sua desgraçada! Como ousa me deixar sozinho? – Ouço-o choramingar, logo um soco é deixado na porta. Sua voz é alta o suficiente para eu ouvir com clareza aqui do lado de fora, mas não chega a ser um grito como anteriormente.

Sinto meu corpo relaxar, fico aliviada. No entanto, esse sentimento é rapidamente substituído por raiva. Como pode ser tão idiota?

– Isso é Izana? — Acabo me assustando com a voz do outro homem, pois eu não lembrava que estávamos ao telefone. — Ele bebeu?

— O que você acha? – Reviro os olhos, enquanto enfio a mão no bolso da calça, procurando pelas chaves. – Desculpa por te incomodar, Hitto, foi só um alarme falso.

– Percebi. — Ele rir. — Mas, enfim, preciso desligar agora, pois estou realmente muito ocupado. Boa sorte aí.

Suspirei, cansada, enquanto afasto o celular da orelha. O homem encerrou a ligação, então guardar o telefone no bolso. Coloquei a chave na fechadura e a girei, empurrando a porta para trás.

Mas, estava pesada, como se tivesse alguém impedindo.

Na verdade, tem alguém impedindo.

— Sai daí, filho da puta! – Coloco força, empurrando-a. – Eu quero entrar.

— [Nome]? – Ouço sua voz, parece contente. Ele sai de trás, me permitindo entrar.

Meus olhos foram logo no homem sem camisa, sentado no chão. Suas pernas estão cruzadas (perna de índio), ele está usando apenas calça e meias nos pés. Em seu rosto existe um sorriso gigante.