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𝕺𝖓𝖉𝖊 Você, a qual passou por traumas durante anos de sua vida, sendo o maior deles os abusos que sofrera pelo seu próprio pai; vai passar por muitos outros problemas e traumas. Um dos problema...
→O capítulo pode conter gatilhos, evite ler se for sensível.
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— O Papai não trouxe o refrigerante... – Soso disse bocejando, mostrando estar caindo de sono.
— Quem sabe outro dia. – Peguei a garota no colo, a levando em direção à escada. – Agora vamos dormir?
— Você vai contar historinha? – Ela me abraçou, colocando a cabeça em seus seios.
— Sim, eu vou. – Sorri, subindo os degraus.
No quarto, coloquei a pequena na cama e a cobri, me sentando ao seu lado. Keisuke viciou Shopia em historinhas, agora a garota só dorme assim. Meus dedos passeam pela sua cabeleireira, fazendo um leve carinho no local enquanto conto uma história inventada. Quando vi suas pálpebras fecharem, cantarolei sua música favorita baixinho, para facilitar no sono.
— Boa... – Nem deu tempo de terminar a fala, Soso adormeceu logo.
Sai do quarto e fechei a porta, indo diretamente para a sala. Minha mãe vai chegar daqui a menos de duas horas, se ela ver que não arrumei a casa, com toda certeza me mata. Comecei tirando as pipocas do sofá, depois ajeitei as almofadas. Desliguei a televisão e fui pegar a vassoura.
Primeiro a sala, depois a cozinha e, por último, os quartos e banheiros. A varanda não é nescessário, até porque limpei depois do almoço e ninguém sujou. Entrei no quarto de Iudy, peguei todas as roupas sujas e coloquei no cesto, depois sai. No quarto de minha mãe fiz o mesmo.
Fui para a cozinha e lavei todas as louças sujas. Finalmente acabei e consegui descansar um pouco: mexer no celular.
(Quebra tempo)
Senti o cheiro do cigarro de longe, já sabia que minha mãe chegou. Ouvi o portão ser aberto e o barulho do pneu de seu carro entrando na garagem. Como a porta não estava trancada, continuei no meu lugar. O barulho de seus saltos entregaram que a mulher está se aproximando. Foi como pensei, ela finalmente entrou.
— No celular de novo? – Parou na porta, me olhando. Coloquei o celular no lugar vago ao meu lado e engoli seco. – Não tem vida não?
— Mas eu peguei agora. – Mentira.
— Não quero saber. – Jogou o que restou do cigarro no chão, pisando no mesmo com seu salto alto preto. – Iudy chegou?
