MÁFIA

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NIKOLAI PAVLOVA

Olho no meu Rolex e já são nove da manha, passo pelos corredores da minha mansão indo em direção de meu escritório localizado no subterrâneo, mal começou o dia e tenho inúmeros negócios para tratar e problemas para resolver.

Somos uma grande máfia, restaurada com o tempo pelos meus pais, Andrei e Tatiana Pavlova, nós nos tornamos essa potência que somos hoje graças a eles.

Meu avô Dimitri Romanov o antigo capô, era um verme que maltratava minha mãe e a mantinha como uma simples moeda de troca, ele tentou de tudo para a invalidar de herdar a máfia mais não conseguiu, graças a meu pai que lutou por ela de todas as maneiras possíveis, eles venceram o poder do carrasco do Dimitri, e assumiu sua função de a Herdeira da Máfia.

Assim de os Romanov, nasceram os temidos Pavlova.

Dou mais alguns passos e me aproximo da porta do escritório, avisto dois guardas postos em sua frente e mais dois na saída de emergência ao lado.

- Pakhan - todos falam firmes e fortes assim que me vêem, sou conhecido aqui na Rússia por esse termo que significa "o chefe".

Abro a porta e me deparo com dois homens que havia marcado hoje a reunião, eles já estão sentados em suas poltronas em frente a minha mesa acompanhados pelo o olhar de Ygor meu guarda de confiança.

Tyago e Daniel, são os importadores de drogas que recebo da América do Sul, eles foram os responsáveis por atrasar o carregamento daqueles italianos de merda.

- Ola senhores - digo entrando e indo em direção da minha poltrona, me sento em frente deles e analiso uma expressão um tanto quanto receosa.

- Olá senhor Pavlova - diz e os encaro.

- aconteceu algo ? - pergunto direto não querendo rodeios e prolongar o que tenha que ser dito.

Ambos se olham de uma forma interrogatória, que me fez criar uma pequena raiva, pelo tempo que estou perdendo.

- sim senhor - diz Tyago e paro o encarando.

- as suas cargas de cocaína foram afundadas - fala Daniel um pouco baixo.

- o que ? - esbravejo batendo a mãos sobre a mesa. - o navio inteiro foi afundado - pergunto indignado pela audácia de quem fez isso e eles apenas confirmar quietos.

- quem foram ? - pergunto ainda em Extrema raiva.

- os italianos senhor - quando eles falam eu paro.

Minha raiva desses vermes só aumentam a cada semana.

Concerteza fizeram isso pelo atraso das drogas deles, eu precisava daquela mercadoria, agora minhas ruas ficaram sem cocaína por uma semana, o prejuízo será demais, tirando a concorrência que irá querer se aproveitar.

Passo a mãos pelo cabelo de uma forma nervosa, me levanto ajeitando meu terno enquanto me aproximo do bar, os dois continuam me olhando de uma maneira desconfiada por não estar tomando nenhuma decisão rápida.

Me aproximo do bar e me sirvo de um whisky, mexo a bebida no copo pensando nas alternativas e no que irei fazer a seguir, observo a bebida e a viro de uma vez, sentindo o queimar na garganta.

Me viro suspirando e os olhando, os encaro ainda com a expressão neutra, os deixando completamente confusos, quem esses italianos de merda acham que é.

A fúria anda pelas minhas veias e em um pico de raiva jogo o copo que estava vazio entre minhas maos, no meio dos dois, que se despedaça na parede.

Eles me olham assustados ainda em silêncio, enquanto tento organizar meus pensamentos.

O DESEJO DO MAFIOSO - Livro 2 "IRMÃOS VACCHIANO" Onde histórias criam vida. Descubra agora