O DESEJO DO MAFIOSO - Livro 2 "IRMÃOS VACCHIANO"

ACONTECIMENTOS

1 mês depois...

NIKOLAI PAVLOVA

-Esta ansioso? - Ygor chega se jogando na poltrona ao lado da minha mesa no escritório - vai se casar daqui uma semana! - diz e volto encarar os papéis.

- estou normal - falo, mas não é a verdade.

- sei - diz e eu o encaro.

- talvez esteja um pouco frustado - digo e Ygor ri.

- um pouco Nikolai você anda com um humor ácido a dias. - fala e o encaro severamente.

- também não é assim - digo largando os papéis encima de minha mesa e me encostando na parede.

- o que é então - pergunta e sei que ele vai rir de mim quando eu falar.

- ela não me responde, as vezes só visualiza, e eu não posso ir lá ver ela, isso me irrita - ele me encara e um silêncio permanece no ambiente, pisco algumas vezes e continuo olhando ele que está imóvel apenas me encarando.

Quando vou falar algo ele simplesmente explode em risadas me deixando irritado.

- meu deus, quem diria que Nina Vacchiano teria o poder de transformar o temido capô russo em seu cachorrinho de bolsa - fala e o encaro raivoso.

- não me faça te socar - falo mas ele não consegue controlar a risada, e continua rindo e buscando o ar.

- NIKOLAI você se ferrou legal - diz e se agacha com as mãos no joelho tentando controlar a risada- como é aquele termo que aprendi no Brasil ? - ele se pergunta e continuo o encarando de braços cruzados - aah sim - diz controlando os risos - você foi dar o chá, acho que é assim que eles falam - ri e continua - foi dá o chá, mas foi você que levou - contínua rindo.

Irritado me levanto e vou em direção da saída, ele que fique rindo para as paredes, to com a paciência esgotada.

Saiu da sala e continuo escutando a risadas dele de fundo, quero ver quando ele se apaixonar por alguém também, serei eu que irei rir assim.

Continuo andando pelos corredores até me deparar com meu pai falando sério com minha mãe, algo está errado.

Me aproximo e então eles tentam disfarçar mais não me enganam.

- o que está acontecendo ? - pergunto e meus pais me olham como se não tivesse acontecido nada.

- nada meu filho - minha mãe diz carinhosa e eu a encaro de forma interrogativa.

- mãe - torno a falar e ela me encara, olha para o meu pai e me encara novamente.

- estamos tendo alguns conflitos internos aqui na nossa máfia na Rússia - meu pai diz e encaro.

- quais que ainda não chegaram até mim - falo sério e eles se entre-olham.

- não chegou até você porque não mereciam tanta repercussão até no atual momento - fala e fico sério - os capos espalhados da nossa máfia, aqui na Rússia, estão revoltados por você ter anunciado seu casamento com a herdeira Italiana - diz e continuo sério - segundo eles, foi inesperado essa aliança, tem inúmeras vantagens lógico, porém mostra que não somos superior a eles, já que uma Italiana que irá gerar o futuro pahkman.

Respiro fundo para não ir até lá e socar todos que eu suspeito de ter dito isso.

- não posso fazer nada, eles terão que aceitar e pronto - digo e arrumo meu terno.

- sei disso filho porém acho sensato fazer uma reunião com eles, pois são parte da máfia...

- entendo pai - o corto - já em reuni uma vez disse todas as vantagens dessa união, e que era uma decisão minha que não voltaria atrás, o casamento foi anunciado, nosso acordo selado e não tenho a mínima vontade de voltar a discutir isso com eles - falo e meus pais acenam - eles estão nervosos por não ter escolhido uma de suas filhas para ser a esposa do líder - falo e vejo um sorriso brotando no rostos de meus pais - e deixar Nina não é uma opção - falo e os vejo sorrindo - nunca foi .

Minha mãe passa por mim e aperta meu ombro me encarando com um sorriso.

- estou orgulhosa do homem que está se tornando - diz para mim - já era um ótimo pahkman agora será um ótimo marido e pai - fala e não consigo controlar.

Minha mãe sai da sala e vejo meu pai fazendo o mesmo caminho, quando ele vai passar por mim, seguro seu pulso e o olho.

- Pai - o chamo ainda o segurando e ele me olha curioso.

- diga Nikolai - fala.

- preciso que me ajude em um problema - falo e ele me encara.

- que problema seria esse - diz e eu faço sinal para me acompanhar.

Seguimos indo até a saída da mansão, indo em direção da contrução que temos ao fim de nossos terreno.

Meu pai me segui quieto pensativo até nos aproximarmos.

Entramos dentro da sala que usamos para reuniões as vezes,  ele entra e fica de frente para mim enquanto fecho a porta.

- não queria correr risco de alguém escutar - falo tendo toda sua atenção.

- estou com problemas com o capô alemão, que Nina teve que recusar.

Meu pai me encara sério da mesma maneira que estou.

- que problemas seria esse - ele pergunta

- Ele está insinuando a todos por aí que Nina já havia sido possuída e por isso não queriam entregá-la mas a ele - digo com raiva e meu pai me encara tentando entender tudo.

- porém ele está insinuando também, que já teria deitado com ela, para não se sair mal por ter sido recusado.

Aperto minhas mãos em irá e meu pai percebe meu nervosismo.

- não agiu por impulso né Nikolai - diz me acalmando - todos sabem que ele quer apenas irritar você para que pareça inseguro em relação ao seu casamento, ele quer criar vantagens, mas quem está passando por vergonha é apenas ele.

- eu não agi e não fiz nada devido ao respeito que tenho pelo o que vocês pensam - digo - mas eu não vim desabafar - digo sério - eu vim apenas avisar - mas uma conversa a outros capos sobre minha noiva, dessa vez não será Ettore que tentará defender sua honra - digo e ele me encara - será eu - falo e vejo o nervosismo em seu rosto - mas tem um probleminha pai que o senhor já sabe - digo vendo ele me encara mais - eu não sei ser paciente e piedoso.

- NIKOLAI...

- só estou avisando - termino abrindo a porta e saindo - mais uma palavra, e ele conhecerá o Nikolai que todos falam.