CAPÍTULO BÔNUS

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ETTORE VACCHIANO

Estou dentro de um avião com destino a Moscou.

Aquele bastardo vai me pagar, pagar por tudo que fez com minha irmã, se ele acha que pode seduzir minha irmã e engravida-la e a descartar logo em seguida como se fosse nada ele está muito enganado.

Liguei para os responsáveis da máfia Pavlova solicitando a permissão para embarcar na Rússia, com o intuito de ter uma reunião com aquele inútil, estou indo para fazê-lo pagar por todas noites que minha irmã se martirizou, para restaurar a honra de minha irmã, nem que para isso eu tenha que meter uma bala no meio da testa desse lixo e acabe morrendo.

Quando Nina me falou quem era o pai de seu filho, eu não tive reação, pela primeira vez fiquei sem chão, em parte por o que aquilo pesaria em meus negócios e contrapartida pela forma que ela ficou, nem a respondi, nem se quer terminei a conversa, apenas sai da sala solicitando o máximo de soldados disponível para ir comigo e liguei solicitando meu jato imediatamente.

Já se passaram quase 8 horas de vôo e finalmente estou chegando em solo Russo.

Após um tempo a aeronave pousa e desembarco acompanhado de vários homens, várias pessoas que estão no aeroporto me olhando tentando descobrir quem sou apenas pela forma que sou escoltado.

Desço com uma expressão de poucos amigos e sigo acompanhados de meus melhores seguranças até um carro que a família Pavlova nos disponibilizaram, a reunião seria em sua mansão e como na minha apenas os nossos podem entrar.

- olá senhor estou aqui para te levar até a mansão Pavlova - fala em russo o motorista que veio nos acompanhar.

Entro no carro acompanhado de alguns dos meus, outro carro atrás acomoda o restante deles, o motorista me olha porém não respondo e nem direciono palavras a ninguém, o único que receberá minha irá é Nikolai Pavlova.

Continuamos um tempo na estrada até chegar em uma enorme mansão estilo imperial.

Quando o carro se aproxima os portões negros se abrem e ele continua até a faixada onde estaciona, quando aproximamos vejo dois guardas me aguardando, provavelmente para me levar ao interior e garantir que eu não espione nada.

- boa tarde Sr Vacchiano, o senhor Pavlova está te aguardando, nos siga por favor, aceno com a cabeça e os acompanho pelo interior da casa.

Caminho em silêncio total tentando manter o mais fechado e intimidador possível, quando entro na sala eu o avisto meu sangue ferve, minha respiração acelera e me imagino o matando de inúmeras formas possíveis, antes de ir em sua direção escuto mais alguns barulhos, e minha visão que estava somente focada nele vai até ao casal que o acompanha, vejo então seus pais, estão sentados ao seu lado, Andrei e Tatiana Pavlova, ambos tentando manter uma postura receptiva, que acho que não durará muito tempo, pelo menos até verem o que quero fazer com o filho deles.

Caminho em direção daquele energúmeno o vendo levantar sorridente para me receber, um olhar debochado, o que me irrita mais ainda.

- ao que devo sua visita - diz em tom soberbo porém sua fala e calado por um murro que dou em seu rosto, fazendo seu maxilar estralar.

Alguns gritos brotam na sala, enquanto estou indo para cima de Nikolai o socando, batendo o mais forte que possa conseguir.

- seu ordinário - digo o socando sem o dá tempo de defesa.

- solte meu filho - Andrei diz ríspido e o vejo puxar uma arma de dentro do seu terno, os meus homens puxam suas armas também as engatilhando e apontando a todos que possam ser ameças inclusive Tatiana e ele.

A sala da casa dele parece cena de filme de ação ambos seguranças estão apontando a arma um para o outro, mais eu não paro só quero acabar com esse lixo.

- eu disse para soltar meu filho agora ! - Andrei fala engatilhando a arma e deixando claro que irá atirar se eu não parar, todos entram em alerta e eu seguro o colarinho desse cafajeste o jogando no chão, me levanto calmamente arrumando as mangas de meu terno, enquanto Nikolai permanece deitado cuspindo sangue.

- você está louco, vindo até minha casa agredindo meu filho, capô da máfia - Tatiana gospe irá.

- Não precisaria ter vindo até aqui, se o lixo de seu filho não tivesse engravidado minha irmã - jogo a informação vendo todos espantados tentando absorver.

- que ?- ele pergunta confuso não acreditando no que acabei de dizer.

Engatilho minha arma e miro em sua cabeça.

- eu posso morrer hoje, mais você vai junto comigo - falo vendo sua expressão confusa tentando absorver o que eu disse - eu disse para se afastar dela, disse para não brincar com ela, que se fizesse isso eu te mataria - falo enraivecido.

Quando eu finalmente vou atirar nele sua mãe entra na frente estendendo as mãos como se me pedisse para não atirar.

- saí da minha frente - grito e ela tenta apaziguar.

- calma! - diz tentando reverter a situação - sei que está nervoso e com razão, mais podemos resolver isso - fala e eu a observo, porém todo momento com a arma engatilhada, na menor brecha que me der eu disparo na direção dele.

- Não sabíamos que Nikolai havia feito uma afronta desse tamanho - diz seu pai com irá para seu filho - ao passar a máfia para ele achei que tinha passado ao um homem e não a um muleque. - fala em irá e vejo o olhar de tristeza por decepcionar seus pais.

- Pai!- ele tenta falar mais dessa vez é sua mãe que fala.

- quieto ! - fala - achei que depois de tudo que fizemos por você de tudo que te ensinamos você seria diferente desses líderes que acham que o mundo gira em torno deles, mais não me saiu pior ainda.

O clima na sala pesa até vermos Andrei se aproxima de mim com calma.

- peço que se acalme e me siga para conversamos no escritório - diz me mostrando que está guardando a arma -  a Rússia não pode perder seu capô e eu acredito que a Itália também nao, podemos resolver isso, sem a história sair dessas paredes, mais se você fizer isso, todos saberão da sua irmã e eu serei obrigado a entrar nisso, pois você matando meu filho não pensarei duas vezes em te matar também.

Respiro fundo e guardo minha arma mantendo meu olhar de irá a todo momento em Nikolai, meus guardas continuam com as suas em posição, não sou idiota de abaixar a guarda depois de ameaçar o líder daqui, olho novamente para ele e o vejo ainda aéreo pela informação, parecendo que agora está começando assimilar.

- vamos! - Andrei Pavlova pedi para eu acompanhar até Nikolai se levantar.

- se ele for, eu não entrarei na sala - falo em irá- meu negócio será tratado com você - digo firme - não com ele - falo o vendo fechar sua expressão.

- você fique aqui Nikolai, já arrumou confusão demais para quem tem uma máfia para comandar - diz e o vê abaixando a cabeça - me siga por favor Ettore, vamos tratar de negócios.

O DESEJO DO MAFIOSO - Livro 2 "IRMÃOS VACCHIANO" Onde histórias criam vida. Descubra agora