EPÍLOGO

5.7K 483 41
                                    

NIKOLAI PAVLOVA

- oi amor - digo me aproximando de Nina a abraçando de costa para mim.

- oi amor- ela sorri e vira eu rosto lentamente para ficar de frente ao meu capturando meus lábios brevemente.

- Como você está ? - pergunto a apertando mais enquanto ela balança o carrinho de bebê, no parquinho em nossa mansão.

- estou bem - fala sorrindo e olhando para nosso filho - Aleksandro que acordou um pouco enjoado hoje - diz sorrindo para mim e mudo minha atenção para o nosso filho que está no carrinho de apenas quatro meses.

- olha meu amor - falo o pegando no colo, enquanto ele foca em brincar com minha barba.

Aleksandro é a mistura perfeita nossa, possui uma junção única dos italianos com os Russos, com características das suas famílias.

Olho para minha esposa que está calma e sorrindente, desde quando Nina eliminou o Adam ela veio se sentindo livre, segura novamente mesmo quando uma possível guerra entre as duas máfias estava para vim.

Mas já não havia nada querendo nos separar, e ninguém mais obcecado por ela.

Quando descobrimos que ela estava esperando o então esperado menino, decidimos anunciar o sexo do bebê apenas no dia de seu nascimento, para assim todos saberem que nos temos o nosso esperado herdeiro, e também não desconfiarem por a criança nascer bem e saudável de apenas sete meses.

Logicamente inventamos uma desculpa do ocorrido, dizendo que havia complicações na  gestação pelo episódio com aquele psicopata, e por isso a criança nasceu prematura, apenas o médico de confiança nossa, que já cuidava de sua gravidez, sabe a real história, que ela já estava grávida antes do casamento.

- meu irmão nós chamou para irmos esse final de ano Para a Itália - Nina fala para mim e eu bufo. - nem vem Nikolai dizer que não gosta dele - ela fala e a encaro - da última vez que fomos lá você me encheu para levarmos um whisky para ele.

- eu não enchi nada - falo me defendendo e ela revira os olhos. - tabom - falo bufando e ela sorri - nos vamos - ela me encara com o nosso filho nós braços e vem em minha direção me beijando.

Quando ela cessa o beijo eu continuo com os olhos fechados enquanto ela se afasta.

Aleksandro mexe em meus braços e eu o aconchego melhor.

Ela se aproxima ficando no meu lado e olha do para a paisagem atrás de nossa casa.

Acompanho o olhar dela e suspiro sentindo a tranquilidade deste momento.

- nunca imaginei que estaríamos assim - diz e eu viro meu rosto a olhando.

- porque - pergunto e ela sorri ainda olhando para o nada.

- imaginei que no início iríamos apenas cessar aquele desejo - diz e me olha - e depois seguirmos nossas vidas - ela diz e eu começo a rir.

- o que há de engraçado - ela me encara com um olhar zombeiro.

- o engraçado que quando eu te vi a primeira vez - digo e a vejo me observa melhor - jurei que iria apenas ficar com você e depois te descartar, ou te esquecer facilmente - falo e vejo sua expressão seria.

- mas no início você conseguiu - ela diz e nego com a cabeça.

- desde o primeiro dia que fiquei com você, eu já estava fodidamente perdido em você - digo e ela sorri.

- estava? - ela se aproxima sorrindo e sorrio de volta.

- sim - falo dando um selinho e arrancando um sorriso lindo dela - sabe porque ? - pergunto e ela nega com a cabeça ainda com os olhos fixos no meu.

- porque ? - pergunta e seguro o seu queixo com a minha outra mão livre.

- porque você é e sempre será O Desejo Desse Mafioso. - termino selando nossos lábios.


Fim...

O DESEJO DO MAFIOSO - Livro 2 "IRMÃOS VACCHIANO" Onde histórias criam vida. Descubra agora