5 - resfriado.

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Pov - Shinazugawa Genya.

Não consigo parar de pensar naquele anão de cabelo grande.

Não é possível que Tokito viva com aquele rosto neutro e fale com qualquer um do jeito que fala comigo, ele bate em qualquer um? Só porque ele é hashira e acha que pode fazer tudo?

- Genya.

Isto não faz sentido, eu acho que ele sabe o que faz e dá uma de cínico.

- Genya...

Porque ele faz isso? Eu achei, que quando dissesse para ele ajoelhar e me pedir desculpas, talvez... Sei lá, ferisse o ego dele? Eu achei que ele não ia querer mais olhar na minha cara!

- Genya!

Mas não... Ele não pareceu tão atingido, e continuou com aquele rostinho que dá vontade de...

- GENYA!

- ei! Zenitsu! Isso doeu, ta bom?! - o encaro, em quanto massageio a perna que havia sido chutada.

- eu estou te chamando e você parece estar nas nuvens!

- não fale de nuvens. - aponto para seu rosto com o dedo, que é mordido. - você está ficando louco?!

- eu não tenho medo de você! - Agatsuma diz, cruzando os braços e se sentando no pedaço de madeira, ao meu lado. -
- só do seu irmão...

- tsc. O que você quer?!

- Shinobu está te chamando.

- ... Porque?

- não me interesso em saber.

Apenas reviro os olhos e me levanto, indo até a mansão borboleta.

[...]

- Genya Shinazugawa! Entre. - Kocho diz depois que eu bato na porta de seu laboratório, entro devagar, tomando certo cuidado para não esbarrar em nada.

- precisa... de algo? - me encosto na parede, Shinobu está sentada em uma cadeira em quanto mistura umas coisas, vi a Flor de Glicínia ali no meio.

- sim, preciso que entregue remédios e comida para Muichiro Tokito. - ela diz, se levantando e limpando as mãos em uma toalha.

- espera... O Tokito?! Não! - paro, a encarando, incrédulo. -
- porque pediu para mim?!

- Himejima disse que vocês precisam fortalecer a amizade...

Que amizade?! Nós nem a temos!

- ... Foi ele quem disse para você levar isso á casa dele, eu só concordei, afinal, você está atoa, não é? - Kocho fala, com seu sorriso de sempre.

- ahn... É... - dou de ombros, desviando o olhar.

- pois bem. - ela vai até o balcão branco que está no canto do cômodo e pega duas cestas, me entregando. -
- esta aqui, tem remédios, e essa, comida.

- ok... Ele está doente?

- sim, muito, parece que ele pegou uma gripe forte a a semanas atrás e não quis contar seu mal-estar á ninguém, só percebemos quando ele desmaiou em uma reunião. Se ele não tomar os remédios, enfie na goela, isso sempre resolve.

- o que? - desisto de continuar seguindo tal conversa e suspiro.

- então eu vou até lá, entrego tudo e vou embora?

Por favor, diga que me ama! - GenmuiOnde histórias criam vida. Descubra agora