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Oii, gente! Como vocês estão? Espero que bem.
Como prometido (e muito esperado) trouxe à vocês este pequeno capítulo alternativo.
Não faz parte da história que vocês estão lendo, se passa anos depois, quando ambos os nossos queridos já alcançaram a maioridade.
Isso está explícito no capítulo á seguir, mas acho bom ressaltar: Muichiro Tokito e Genya Shinazugawa têm mais de 18 anos.
Recados dados? Então, boa leitura.

[Pov - Muichiro Tokito.]

— Certo, isso foi cansativo. - me jogo no sofá e massageio o canto dos olhos com a ponta dos dedos.

— Mas foi divertido, você merece. - Genya se senta ao meu lado e sorri. - Finalmente está fazendo dezoito anos, é um marco muito importante na vida de todos, sabia?

— Percebi isso só pela quantidade de presentes. - aponto para os embrulhos ainda intactos ao lado da lareira. - Por que isso é tão importante? Eu te disse que não queria festas.

— Eu sei, meu amor, me desculpa... - Genya abraça minha cintura quando faço uma feição birrenta e beija minha bochecha. - mas é necessário... Não podia deixar isso passar em branco.

— Você trancou toda a casa quando fez dezoito! - rebato, revirando os olhos. - hipócrita!

Enquanto estou me fazendo de estressado, Shinazugawa apenas ri levemente e junta mais nossos corpos.

— Sabe o que tem de mais importante quando fazemos dezoito? - decido provocar ao segurar seu queixo e fazer com que olhe para mim.

Sua expressão é confusa, então, arqueia uma das sobrancelhas e ri baixo.

— Acho que não, o quê? - finalmente questiona, então sorrio de canto e deixo um selinho em seus lábios.

Sexo. - sussurro, devido à proximidade de nossos rostos.

Genya abre e fecha a boca, e rio alto quando vejo suas bochechas corarem.

— V-você é mais novo que eu e tem a mente muito mais suja! Aonde aprendeu isso?! - exclama, explicitamente constrangido.

— Ah, deixa de bobeira, você não precisa agir como um santo. Sabemos que você não é.

O maior apenas bufa e cruza as pernas, então, subo em seu colo e sorrio.

— Que foi? Vai se irritar porque falei sobre transar?

— ... Vamos cozinhar algo, estou com fome. - ele muda totalmente de assunto e se levanta, bufo e cruzo os braços, seguindo atrás dele até a cozinha.

Me sento na bancada como sempre fiz, balanço as pernas e me estico um pouco para chutar a perna de Genya, obviamente sem usar a força verdadeira.

— Vai cozinhar o quê? - arqueio uma das sobrancelhas e o chamo com os dedos para que se aproxime. - não estou com tanta fome, então pode fazer o que quiser.

— Ainda não sei, preciso dar uma olhada no que temos. - Genya responde e se aproxima de mim já que foi chamado, logo coloca os braços um de cada lado do meu corpo, como se estivesse me prendendo na bancada.

Reviro os olhos e começo a caminhar com os dedos por toda a curvatura de seu pescoço, me aproximo e mordo sua clavícula marcada.

— Não precisa, não. - o olho nos olhos enquanto desço minhas mãos por suas costas, sem um destino definido.

Vejo que Genya se surpreende quando  arregala os olhos. E acaba por desviar o olhar já que suas bochechas haviam ficado rosadas, provavelmente na esperança de que eu não houvesse reparado nisso.

Por favor, diga que me ama! - GenmuiOnde histórias criam vida. Descubra agora