Capítulo 19

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Custei para dormir nesta noite, pois meu corpo estranhava a cama e todo o lugar onde estava

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Custei para dormir nesta noite, pois meu corpo estranhava a cama e todo o lugar onde estava. Só consegui vir a pegar no sono, quando me virei nos braços de Heitor e então o vi dormindo tranquilamente. Pude, então, me concentrar em sua face linda e pacífica, que ressonava baixinho e, embalada por ele, pude deixar o cansaço me tomar.

Ao acordar, notei que estava sozinha na cama. Isso não é nada incomum, já que sei que meu Heitor acorda sempre muito cedo, pois, segundo ele, gosta de malhar pela manhã. Ao abrir meus olhos, pude ver, ao lado da cama, uma rosa com um papel que dizia que ele mesmo me traria o café, que era apenas para esperá-lo que antes que eu sentisse saudades dele, chegaria.

Sorri com isso.

Decidi me levantar com calma, pela dorzinha incômoda ainda existente no banheiro, ir até o banheiro e ver se minha fisionomia está adequada. Por ter dormido poucas horas, posso até estar com olheiras, o que me deixaria incomodada ante a sua presença. Escovei meus dentes, penteei meus cabelos e uma saudade logo me bateu. A de Miguel.

Nesse momento, ele entraria pela porta do meu quarto, após anunciar sua presença, já com uma bandeja de café em mãos com todas as frutas, sucos e alimentação adequados para mim, devido a minha dieta. Fungo, ao pensar que ficarei tantos dias longe dele. Meu irmão é o pai que eu não tive e o amor da minha vida.

- Bom dia, Sole mio! - Ouço a voz de Heitor no quarto, mas ainda não o vejo por estar no banheiro. Contudo, não demora muito para que ele apareça em pé na entrada do cômodo. - Está chorando, amor? O que aconteceu? Está passando mal? - Nego com a cabeça.

- Eu estou sentindo falta do Miguel aqui. Esse horário era o que mais conversávamos, pois ficávamos apenas nos dois em meu quarto ou na cozinha, numa conversa só nossa. - Explico e vejo meu namorado franzir a testa. Será que ele ficou chateado comigo? Decido não perguntar.

- Você pode falar com ele se quiser, amor. Não precisa ficar assim. - Diz preocupado. - Vamos fazer uma chamada de vídeo. Venha cá. - Ele me leva para fora e então vejo sobre a cama uma bandeja de café bem parecida com a que meu irmão costuma fazer para mim. - Você pode tomar café enquanto conversa com ele. Mata a sua saudade. - Diz, acariciando meus cabelos. - Você quer?

- Você faria isso por mim?

- Eu faço qualquer coisa por sua felicidade, Sole mio. É o meu amor. - Diz, deixando um beijo em minha boca.

- Obrigada, amor!

- Não me agradeça! Vamos ligar e então eu deixo você a sós com ele.

- Para onde vai? - Pergunta confusa.

- Vou estar no escritório resolvendo algumas coisas da empresa de meu pai.- Explica. Olho em meu relógio e noto que já são oito horas da manhã, por certo ainda é noite em Los Angeles, haja visto que estamos nove horas à frente. - O que há, amor? Não quer ligar?

HEITOR FONTINELLY-TRILOGIA IRMANDADE III (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora