Esse é o último livro da trilogia e contará a história do herdeiro de sangue do Don Vittorio Fontinelly que terá sua vida totalmente bagunçada após acordar meses de um coma. Estado esse que se deu ao ser atingido na cabeça por um tiro que teve por c...
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Hoje é o dia que irei com minha cunhada e com a tia Emilly ver meu vestido de noiva. Nessas últimas semanas, fiquei focada nos preparativos do meu casamento com Heitor que será daqui a duas semanas e acho que estou sentindo a ansiedade crescente por isso.
De acordo com minha cunhada, isso é coisa de noiva!
Nestas últimas semanas, eu e Heitor não nos desgrudamos. Por algum motivo que ainda não descobri, ele não me deixou só. Quando não dormia em minha casa, eu dormia na dele. Embora não tenhamos tido mais aquele tipo de intimidade, sempre nos beijamos muito até eu pegar no sono.
Nesse período, ele me levou a faculdade e buscou, também me deixava no trabalho. Quando Dylan não me levava embora para casa, meu noivo ia me buscar e percebi que havia alguma coisa errada com ele. Parecia ansioso. Quando lhe perguntei se tinha acontecido alguma coisa, ele disse apenas que era para minha segurança. Concluí que era o receio da Kassandra aparecer e me machucar como da última vez.
Então eu não mais o questionei.
Durante esse tempo, também voltei ao apartamento, onde será nossa casa, com a tia Emilly e fiz algumas mudanças. Pequenas coisas, mas já foram bem significativas. Troquei as cores das cortinas da sala, algumas almofadas e compramos alguns utensílios para cozinha na cor amarelo que achei muito bonito. Ela disse que ficou ótimo e eu agradeci. Heitor ainda não viu, mas acredito que ele também irá gostar. Eu espero que sim!
- Já tem algum modelo em mente, Manu? - Minha cunhada me questiona, enquanto olha alguns vestidos pendurados nas araras.
- Eu não tenho não. Nunca pensei que me casaria. - Respondi, com os olhos presos em todos os modelos que estavam no manequim.
- Podemos ver de acordo com o tipo de cerimônia. Já que decidiu casar-se no jardim da mansão do senhor Guilhermo, podemos ver um vestido mais para esse tipo de ocasião. - Tia Emilly aconselha.
Heitor me convenceu a fazer nosso casamento na casa de seu avô, pois ele está muito adoentado e ficaria mais cômodo para ele. Eu também fiquei feliz por isso, pois desde o aniversário surpresa de Dylan, que Gabriela fez, eu fiquei encantada com a beleza das flores do lugar. Principalmente, o grande gazebo que tem num dos cantos do jardim. Sempre que vou até a casa dele, fico sentada no local, sentindo o cheiro das flores e me sinto calma, com o barulho das águas da pequena fonte que tem lá.
- Verdade! Seu casamento será ao pôr do sol, podemos ver um modelo mais justo em seu corpo, com algumas rendas. Acho que ficaria linda. - Vittoria concorda e eu meneio a cabeça afirmando.
Começamos a olhar alguns modelos e eu realmente fiquei impressionada com os que vi. Porém, comecei a ficar nervosa, por imaginar o que Heitor escolheria se estivesse aqui. Será que ele irá gostar do que eu escolher? Penso se não seria mais correto eu lhe perguntar sobre sua preferência.
Sem perceber, me vi no final da loja, longe da tia Emilly e de Vittoria, fitando as últimas peças do cabide. Por algum motivo, alguns vestidos muito bonitos estavam escondidos por lá. Olhei um a um e percebi que eram bem caros e pensei que meu irmão não estipulou um valor para gastar. Fiquei perdida, até que uma vendedora se aproximou de mim.
