Esse é o último livro da trilogia e contará a história do herdeiro de sangue do Don Vittorio Fontinelly que terá sua vida totalmente bagunçada após acordar meses de um coma. Estado esse que se deu ao ser atingido na cabeça por um tiro que teve por c...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acabei dormindo abraçado a minha Manu e só acordei porque ouvi a porta sendo fechada por alguém que certamente entrou, nos viu aqui e saiu. Porra, tomara que não tenha sido o Miguel, mesmo tendo quase certeza de que era ele. Espero que não tenha pensado que eu me aproveitei da inocência e ingenuidade de Manuela, mesmo sendo essa uma das minhas maiores vontades. Confesso!
Manuela é autista, mas uma menina linda. Isso não pode ser ignorado. Seu corpo magro, na medida certa, é uma tentação para um homem como eu. Sem falar em seus seios que não são nada pequenos e que já me fizeram imaginar um monte de besteiras gostosas para se fazer com eles.
Meu pau logo fica duro por imaginá-la nua!
Hoje quando ela me permitiu beijá-la daquele jeito, quando abriu sua boca para mim e pude sentir a maciez de sua língua, eu quase gozei pelo desejo desenfreado que senti dela. Essa menina ainda me fará penar muito para alcançar a intimidade que quero com ela, pois há muitas coisas que precisa ser ensinado e paciência será fundamental para nós dois. No entanto, até isso acontecer, vou precisar me aliviar muito sozinho.
— Oi? — Minha loirinha cumprimenta ainda sonolenta. Sua cabeça está apoiada em meu braço do mesmo jeito que ela dormiu. Manuela é calminha até quando dorme, já que mal se mexe.
— Oi linda! — Respondo e vejo seu rosto enrubescer gradativamente.
— Eu sou linda? — Questiona com seus lindos olhos presos aos meus. Será que ela tem dúvida disso?
— Não se acha linda? —A loira desvia os olhos de mim como sempre faz quando está analisando algo que eu disse. — Olhe para mim, sole mio. — Ela faz.
— Eu acho que não sou como as meninas comuns. Não me visto como elas e não me maquio.
— Se acha diferente por causa disso? — Indago-a.
— Eu sou diferente, Heitor.
— Não é não! Você está acima da média em quase tudo no que diz respeito as outras meninas. É muito mais inteligente, mais educada, mais interessante, mais bonita... e ainda é minha. — Ela pisca algumas vezes confusa e sorrio diante disso. —Estou dizendo que não pode se sentir diferente por ser autista e elas não. Você é muito mais evoluída que elas. Não acha?
— Por que acha que eu tenho essa resposta?
— Bom, você faria o que aquela tal de Cassy fez com você, caso fosse numa situação contrária? Tipo, se ela fosse a autista e não você?
— De jeito nenhum, Heitor! Aquilo que ela fez foi falta de respeito e preconceito. Eu não sou assim. — Responde parecendo indignada.
— É exatamente o que eu pensei. Você não é diferente apenas por ser uma menina do espectro, Manu. E cada vez que converso com você acho que isso é o que menos difere você das outras pessoas. — Digo retirando um fio de cabelo de seu rosto antes que ela fique incomodada. — O que a torna especial de verdade é o seu coração puro e alma perfeita. Isso é o que te faz ser mais que especial para mim. Por isso, nem a minha perda de memória fez meu coração esquecer o que ele sente por você e acho que me apaixonaria por você quantas vezes fossem possíveis.
