Epílogo

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Dois meses depois

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Dois meses depois...

Eu com certeza dobrei de peso com essas duas pessoinhas dentro de mim. Meus filhos não param de se mexer, não me dando sossego como o pai deles que, até ontem, não parava de me desejar como sua esposa e me fazer dele em nossa cama. E nem estou reclamando disso, já que adoro as safadezas que têm.

No entanto, passaremos um bom tempo apenas fazendo carinho um no outro, pois hoje é o dia que escolhemos para o nascimento dos nossos filhos e terei de manter o resguardo. Giovanni e Guilhermo virão ao mundo no dia que era comemorado o aniversário de minha mãe. Uma data acordada entre mim e meu esposo, que foi quem deu a ideia.

Poder ter um novo significado para uma data que tanto me deixava triste pela saudade e falta que ela me fazia, só me faz ter esperança e fé de que tudo tem um propósito em nossas vidas. Principalmente, por ter minha sogra ao meu lado na função que minha mãe certamente faria. Eu realmente, hoje, mais do que qualquer outro dia, entendo o que é ser feliz de verdade.

- Está pronta, princesa? - Meu irmão aparece na porta do meu quarto, com o mesmo sorriso ameno no rosto.

- Estou sim, príncipe! - Estendo a minha mão em sua direção e rapidamente ele a segura. Miguel me puxa para um abraço gostoso, deixando um beijo longo e carinhoso em minha cabeça. - Está nervoso ou ansioso para ver os seus sobrinhos? - Pergunto, assim que ouço seu respirar.

- Os dois! - Diz, fazendo-me rir. - Eles serão meus sobrinhos netos, não é? É aceitável. - Brinca.

- Verdade! - Concordo, deixando um beijo em seu rosto. - Irmão, acha que serei uma boa mãe? Estou perguntando a você porque nunca mentiu para mim em nada. Mesmo quando o que tinha que me dizer era de teor pesado ou difícil, jamais me escondeu nada. Quero que mantenha a mesma sinceridade de sempre.

- Meu amor, você já é uma ótima mãe! O cuidado que teve ao montar o quarto dos bebês, cada detalhe escolhido já revelou que é uma boa mãe. Fora que como irmã, sempre cuidou de mim e como esposa é perfeita. Nunca se sinta insegura sobre isso. - Ele diz, arrancando um sorriso de mim.

- Obrigada por tudo, irmão. Pelos conselhos, cuidados, amor e paciência.

- Não me agradeça, irmã! Sempre será a minha princesinha, apenas com dois príncipes nos braços. Nunca, em momento nenhum, enquanto eu existir, deixarei de estar com você. Vi você superar muitas coisas, pessoas e até a si mesma e vencer a tudo. És maravilhosa, Manuela! - Elogia, fazendo meus olhos se encherem de lágrimas.

- Eu te amo, irmão!

- Eu também te amo, meu bem! E agora preciso levá-la até o hospital, pois seu marido está mais que nervoso. Ele pediu que eu a levasse, pois ficaria lá para fazer a inspeção pessoalmente da segurança de onde ficará. Mesmo sabendo que o hospital é do irmão dele. Seu marido está realmente cismado. - Meu irmão diz e é verdade.

HEITOR FONTINELLY-TRILOGIA IRMANDADE III (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora