Alpha species, omega genus •jeon Jungkook• +18

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(alerta de cenas/palavras/letras/frases de morte)

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Sem ligar para meus atos e consequências futuras, empurro a Maldita, indo até minha penteadeira e pegando um lápis dentro do estojo.

Eu:Feche os olhos, Kook! -Mando rápido.

Ele me obedece e vira o rosto para o outro lado.

Com ódio me cegando, ando ate ela e enfio várias vezes em seu pescoço, sentindo o sangue espirrar todo na minha cara e sujar minhas mãos. Ela sufoca, pondo a mão em cima e me olhando de olhos arregalados. Quando ela cai no chão, se contorce, erguendo a mão na minha direção tentando tocar meu pé.

Piso em sua mão com tudo, amassando sem pouco me importar. Quando ela para de lutar contra aquilo, morre de olhos abertos, olhando para mim em uma suplica silenciosa. Pego em sua mão e coloco o lápis ali, erguendo a o forçando em minha coxa, mordendo meu braço para evitar o grito de dor.

Arrasto em meus braços sentindo a carne se rasgando com a ponta afiada. Com tudo feito, me Forço a ficar em pé mesmo com a perna fodida.

Eu:Kook, kook, meu amor. -o chamo com um sorriso.

Ele tira a mão dos olhos e se vira para mim, mas abaixa o olhar para o chão e os arregala.

Eu:NÃO! Não olhe pro chão, olhe pra mim, para meus olhos. -Peço trêmula.
- Vamos lá, garoto. Eu estou morrendo aqui.

Ele me olha assustado e fica mais ainda ao ver o estado da minha coxa. Ele se ergue e coloca a mão sobre os furos que espelia sangue.

Eu:Me ajude a descer, vamos. -Seguro em seu ombro, sentindo a adrenalina me dar a força e coragem que preciso.

Estou com medo. Com medo da adrenalina ir embora e eu perceber de fato o que acabei de fazer, da merda que fiz com a minha vida.

Descemos as escadas e sou ajudada a sentar no sofá. Me sinto horrível por ver meu garoto tendo uma crise horrível de choro.

Eu:Calma, calma. Eu vou ficar bem. -Tento acalma-lo, pois já tive várias vezes isso. - Respire fundo, amor. -Peço tentando não chorar também.

Kook:No-no-noonaa...e-eu...O ko-kook não co-consegue....-berra, caindo sobre mim com um abraço desesperado. - Na-não...O kook na-não q-quer pe-perder a noonaa...

Eu:Você não vai...não vai. -Passo as mão em suas bochechas para limpar as lágrimas, mas acabo o sujando de sangue. - Cha-chame...abra a porta e grite por ajuda. -Mando sentindo a dor me consumir. - Diga que nossa mãe tentou nos matar, vá.

Kook:Noonaa...

Empurro seu peito, pois ele não quer me soltar.

Kook:NOO-NOONAAA....-Berra desesperado.

Eu:VAI!

Tremulo, ele corre para a porta. Fecho os olhos e encosto a costa no estofado, sentindo minha perna arder e uma fraqueza me atingir. Abro e fecho os olhos e imploro para que tudo tenho sido a desgraça de um sonho e eu não tenha matado a minha própria MÃE!

Posso pensar que ela mereceu, mas poucos seres humanos podem morrer. Morrer é até uma dádiva para alguns e um pesadelo para outros. Ainda não decidi o que ela é para mim. Escuto os gritos do Kook lá fora e umas vozes ficando mais alto.

Ele corre até mim e atrás dele vem um casal, a qual se assusta de imediato com a minha situação. O kook pula em cima de mim, me abraçando com força, afundando o rosto em meu pescoço. O marido, ou eu acho que seja, cobre o rosto da mulher e pede que vá para fora ligar para uma ambulância. O homem vem até mim.