Alpha species, omega genus •jeon Jungkook• +18

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H O J E_ E M_ D I A_____________________

Me sento sobre o tronco de árvore assim como os outros. O clima está tão frio e tenso. O 078 está do meu lado assim como o 84 está do meu outro lado, o 09 está sentado sobre seu colete encostado em uma árvore. Ele ainda se mantém sério e armagurado. O 66 está sentado na minha frente no outro tronco.

Eu:Quem vai começar? -Quebro o silêncio.

Todos se entre olham e olham para o 66.

Eu:Eu abri a boca primeiro, então eu escolho. Você começa. -Aponto para o 66.

66:Não tem sentido o que você falou, mas ok. Eu começo.

Tem sentido sim! Eu fui corajosa aqui, ok???

66:Não! -Exclama depois de uns segundos. - Você deveria começar!

Eu:Eu não. Comece logo. -Abano em sua direção.

Ele respira fundo e olha desconfortavel para os meninos.

66:Há anos atrás havia uma base com um enorme laboratório dentro, mas não era por essas áreas, era em um local bem mais plano. Foram escolhido Sete crianças para serem usadas como ratos de laboratório. Os pais faziam um acordo por dinheiro para terem a criança e darem ela para os especialistas.

Então...O kook pode ter uma família viva por aí?!

66:So que um dos pais se apegaram a um dos bebês e não entregaram para eles, então ficou apenas seis, nois seis.
-Me olha sugestivo. - O 11 foi escolhido para ser o primeiro a ser testado com hormônios e dna de animais, os outros foram afastados e levados para um local de "treinamento". Lá fomos criados de formas horríveis até os dois anos de idade coreana, depois fomos receber nossos dnas de animais. O mais triste disso tudo é que, não era apenas nós sete que havíamos sido escolhidos, mais de 500 crianças foram dadas como presente, porém...na época só foi nós seis que sobrevivemos com um novo dna mutante. Claro, receber novos dnas não é uma tarefa nada gostosa de se ter e nem uma maravilhosa experiência.
-respira cutucando o chão com um graveto.

500 crianças? O ser humano se mostra ser mais lixo do que já se mostrava antes. Como eles conseguiram? Uma vida que nem tem noção ainda de nada ser vendida por míseros centavos?! Eu sinto nojo das pessoas mais e mais a cada dia.

66:Adoecemos, mas lutamos por nossas vidas mesmo assim. Fomos mantidos em cárcere por meses e meses sem comida boa e bebendo poucas gotas de água. Chegávamos a ter que comer incetos, pois a fome rasgava nossa carne a cada segundo. Fomos maltratados juntos até nossos quatro anos de idade, depois fomos separados e nunca mais nos vimos. A primeira e a última vez que vi o 11 foi no corredor do local. Estávamos sendo direcionados para as salas de treinamento. Naquela época os genes animais já haviam dado muito certo e mudanças já haviam aparecido em nossos corpos. A única coisa que lembro bem é das orelhas de Coelho dele, mas seu rosto sumiu da minha mente...apenas tenho uma vaga lembrança de seus olhos, mas é muito difícil decifrar se eram dele mesmo ou não. Quando vi os outros cinco eu e eles já estávamos em nossos corpos de animais principais, nossos "alfas". Passamos a viver juntos até os meus 16 anos de idade, mas nunca mais nos vimos em nossas formas humanas. O 55 era o mais cabeça de nós. Sei que tudo já é estranho o bastante, mas o mais estranho era conseguirmos nos comunicar em nossas formais animais. Era tipo...telepatia. Ali nas celas criamos uma forte amizade, até mesmo com o 11, mesmo que ele ficasse em uma cela separada. Eu e os outros cinco ficávamos em uma cela grande juntos e o 11 ficava em uma ao lado sozinho. No começo, ele só dormia, pois sempre foi o mais forçado a fazer coisas do que a gente. Depois de um tempo ele passou a conversar conosco. Todos os dias íamos para salas diferentes, com propósitos difentes. Um dia treinavamos nosso físico, no outro nosso cérebro, no outro nossa capacidade de matar. Tínhamos aulas de sentimentos. -Ri como se fosse algo bobo. - Ela nos mostrava imagens de casais juntos, explicava o que era cada sentimento, falou sobre nosso cio que seria um de cada animal dentro de nós. Se um tem mais de um animal em seu dna, ele terá mais de um Cio no ano. Nos mostrava cenas de sexo e explicava tudo. Gostávamos dos filmes de ação e romance que ela colocava para assistir-mos, para termos mais "noção" de como é o mundo. Comédia nunca foi nosso forte. Não entendíamos as piadas, mesmo que ela nos explica- se milhões de vezes a comédia ali.