All the Young Dudes - perspectiva do Sirius

Capítulo 157: A Guerra: A missão.

Was the sound last night the wind?

Can you feel the change begin?

By the fall of the snow

A single soul will go

The footsteps on the white

There's an unholy light

There's a hole in the sky

Something evil's passing by

What's to come – when the sirens calls you go

To run with the wolf...

Run with the wolf – Rainbow

Sábado, 13 de janeiro de 1979.

Primeira lua

"Eu odeio isso," Sirius diz, sugando com força seu terceiro cigarro.

"Eu sei que sim." Remus suspirou, soando exausto. Os dois dormiram mal na noite anterior – os dentes de Remus rangiam novamente, e Sirius não conseguia parar de se revirar na cama, a mente focada em tudo que poderia acontecer durante a missão. De todas as maneiras que tudo poderia dar errado.

"Quero dizer, eu realmente odeio tudo isso." Sirius expirou, ficando na ponta dos pés para soprar a fumaça pela janela. Estava frio demais para abri-la completamente, e Sirius estremeceu quando o vento gelado roçou seu rosto, envolvendo o braço que não segurava o cigarro envolta da própria cintura.

Atrás dele, Remus estava esparramado no sofá com uma flanela fria em sua própria testa – ele vinha reclamando sobre ter dor de cabeça, o que não era incomum estando tão próximo da lua.

"É loucura, te enviar assim por conta própria." o rosto de Sirius se contorceu em uma careta, observando o lado de fora da janela. "Por que não posso ir com você? Eu poderia ir como Padfoot."

"Não." disse Remus (pela milionésima vez), "Você ainda cheira como humano. Eles iriam te destruir."

"E se eles destruírem você?" Sirius refutou, virando-se. Ele estava tentando não fazer tanto estardalhaço – realmente, ele estava. Mas ele não conseguiu parar o medo que soou em sua voz

"Eu?" Remus acenou com a mão, de forma desdenhosa, "O filho pródigo de Greyback? Sem chance."

"O que é um filho pródigo?"

"Ah, certo, er... só significa que terei uma recepção calorosa. Gaius disse para não me machucar. E Livia me chamou de irmão."

Gaius – aquele era o lobisomem da missão em julho, aquele que o atacou. E a Livia– "Posso ir com você e ficar só um pouquinho? Pouco antes de um deles aparecer?"

Remus olhou para ele, com algo parecido com pena em seus olhos. "Não é seguro, Padfoot."
Sirius virou de costas para ele, apagando o cigarro com um pouco mais de força do que o necessário no parapeito da janela. Ele não queria pena – ele queria que Remus dissesse que ele poderia ir. Ele queria que Remus não fosse.

"Por que você não vai para a casa dos Potter?" Monny diz, cuidadosamente, "Não passe a noite aqui sozinho."

"Eu não me importo onde passo a noite." Sirius bufou, jogando-se na poltrona.
"Bem, eu me importo." Remus franziu a testa, de maneira reprovadora, "Preciso saber para onde ir depois que a lua passar."

"Merda, sim" Sirius se endireitou, sentindo-se tomado pela culpa – mais uma vez, ele só pensou nele mesmo, em seus próprios sentimentos estúpidos. "Ok, eu vou para os Potter – então, se você precisar de alguma ajuda, Euphemia estará por perto. Porra, e se você não conseguir aparatar, e se você–"