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               Aster e Rafe estavam em um carro em direção ao centro da ilha, em silêncio

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               Aster e Rafe estavam em um carro em direção ao centro da ilha, em silêncio. A mulher olhava pela janela do carro atenta a qualquer coisa que fosse interessante para um livro novo.

— Você sempre anda com esse caderno? — Questionou Rafe.

— Sim e não. — Respondeu Aster, mudando sua atenção para o rapaz. — Eu estou aqui por um motivo, que é o meu livro, então qualquer coisa que eu ache interessante eu vou anotar nesse caderno. — Ela balançou o objeto.

— Pensei que estivesse aqui para ver a Rose. — Retrucou o Cameron, Aster levantou a sobrancelha.

Ele estava implicando com ela?

— Também. Apenas juntando o útil ao agradável.

— Você não muda, não é mesmo? — Rafe olhou para ela rapidamente. — Sempre escrevendo, sempre tão centrada, as poucas vezes que eu vi você, você sempre estava procurando algo para escrever.

— Bom saber que lembranças minhas estão guardadas em sua memória, Rafe. — A Mosier virou-se completamente para ele. — Rose me disse que você está com problemas.

— Não sei de onde ela tirou isso, não tenho problemas. — Retrucou ele.

— Drogas. Ou vai me dizer que isso não é um problema?

— E o que isso importa para a Rose? Ou melhor, para você? — O Cameron foi um pouco grosseiro em sua fala.

— Rose é da sua família, está com vocês desde a sua infância, Rafe. Ela se preocupa com todos vocês.

— E você? Importa para você?

— Importa! Você é novo ainda, Rafe. Não estrague sua vida com isso, tem muito o que fazer e viver ainda.

— Não acho isso. — Rafe simplesmente estacionou o carro na beira da estrada. — Eu não tenho problemas, então, se você está aqui tentando bancar a psicóloga comigo por pedido da Rose, é melhor eu dar meia volta e voltarmos para Tannyhill, eu não quero sessão de terapia grátis. — O rapaz encarava Aster com os olhos vermelhos, ele segurava as lágrimas.

— Tudo bem. — Aster levantou as mãos em formas de rendição. — Eu não falo mais nada, fico quietinha.

— Certo. — Rafe engoliu suas lágrimas, ligando o carro novamente.

Ambos ficaram em silêncio o resto do caminho, Aster apenas escrevia em seu caderno enquanto Rafe dirigia e se questionava o que ela tanto escrevia.

— O que você tanto escreve? — Rafe resolveu quebrar o silêncio, sentiu-se culpado por ser grosseiro com Aster.

— Coisas. — Soltou ela, sem tirar os olhos do caderno.

— Ah, juro? — Zombou Rafe.

— Pensei que você quisesse que eu ficasse calada. — Ela finalmente olhou para ele.

𝐖𝐈𝐋𝐃𝐄𝐒𝐓 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, rafe cameron ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora