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               Após o jantar, Aster acabou por ficar na varanda do segundo andar, sentada com seus pés sob a mesa de centro e com um livro em seu colo

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               Após o jantar, Aster acabou por ficar na varanda do segundo andar, sentada com seus pés sob a mesa de centro e com um livro em seu colo.

Não demorou para Rose aparecer, não era uma presença desagradável.

— Já colocou as crianças para dormirem? — A mais velha brincou.

— Um dia na praia cansa qualquer um. — Aster desviou o olhar para sua irmã.

— Queria me desculpar por ontem. — Rose sentou no outro lado do sofá.

Aster ajeitou sua postura.

— Não precisa fazer isso, está tudo bem.

— Por quanto tempo você ainda vai fingir que está tudo bem? — Rose retrucou.

— O que você quer dizer com isso?

— Quero dizer tudo! A nossa mãe, Gavin... Você está longe da sua filha a semanas!

— Não tenho nada a dizer. — Aster aperdeu o livro em seu colo. — A última vez que nossa mãe falou comigo foi quando soube da morte do meu marido, e minha filha está bem com os avós que amam ela.

Rose franziu a sobrancelha um pouco surpresa ao descobrir o último contato que sua irmã teve com a mãe.

— A última vez que você viu a nossa mãe foi no enterro do Gavin? — Questionou Rose.

Aster riu e negou com a cabeça.

— Não, nossa mãe jamais iria no enterro de alguém importante para mim. — A Mosier cuspiu as palavras como se aquilo não a machucasse. — Ela me ligou quando meu pai avisou para ela, meu pai achou que ela seria uma boa mãe e voaria até Londres para reconfortar a filha caçula e a neta. Mas é claro que isso não aconteceu, Rose.

A viúva engoliu em seco, respirou fundo e secou a lágrima que insistia a descer por suas bochechas.

— E qual a razão dela não ter ido? Ela não é assim! — A Cameron defendeu a mãe.

— Eu não sou você. A mamãe não se importa com o que eu sinto. — A caçula levantou e ajeitou sua roupa. — Aproveite seu marido enquanto você ainda pode. Saía para jantar com ele nas terças e quintas, saía para dançar nos finais de semana, ninguém sabe o que pode acontecer.

Jantar nas terças e quintas, sair para dançar nos finais de semanas, coisas que faziam parte da rotina dos Mosier's quando Gavin não estava viajando a trabalho.

A loira simplesmente deixou sua irmã e saiu rumo ao seu quarto. Ela sabia que Rose não havia feito isso para magoa-la, mas acabou por fazer isso.

               A semana passou normalmente, as aulas de Sarah e Wheezie iriam iniciar na próxima semana e Rafe demonstrava estar muito bem

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               A semana passou normalmente, as aulas de Sarah e Wheezie iriam iniciar na próxima semana e Rafe demonstrava estar muito bem.

Aster fingia que nunca esteve na cama dele, enquanto ele tentava não imagina-la em sua cama enquanto conversavam.

A mulher optou por ser mais distante fisicamente dele, não havia tantos abraços, toques de mão, carinho no rosto, acariciar o cabelo. Ela sabia que havia sido idiota com ele depois do sexo, mas ela não queria deixa-lo sonhar com algo que na cabeça dele, poderia acontecer entre os dois.

Sem contar que Rose a mataria se soubesse.

Rafe estranhou que o afastamento foi repentino. Em um dia, Aster acariciava seu cabelo e no outro, simplesmente se afastava quando ele chegava perto.

Aster estava sentada enquanto comia um cupcake quando Rafe adentrou o cômodo.

— Espero que tenha deixado algum para mim. — Implicou ele.

— Demorou demais, perdeu. — Ela murmura cobrindo a boca enquanto mastigava.

— É feio falar de boca cheia, sabia?

Aster deu de ombros.

— Feio é roubar e não conseguir carregar. — Retrucou.

O Cameron franziu a sobrancelha.

— Quê?

— Meu pai sempre fala isso, nunca entendi, deve ser coisa de velho.

— Por falar em pai... — Rafe se aproximou. Aster encolheu os ombros. — O meu pai e a Rose vão sair hoje, então eu vou chamar uns amigos e...

— Que amigos? — Aster o cortou.

— Kelce, e uns outros dois caras, o Topper não vem, calma.

— Que se foda o Topper, Rafe. — Aster levantou a voz. — Isso não vai ser bom para você.

— O que não vai ser bom para mim? Eu não saio com meus amigos desde que começamos com essa história de me deixar limpo!

— De você ver Kelce fumando, você vai querer usar também. Você não está pronto ainda, Rafe. — Aster o olhou seriamente. — Não joga fora o que estamos construindo.

— Isso não vai acontecer, ta bom? — Retrucou ele. — Eu avisei, sem drogas.

Aster riu.

— Como você tem certeza que ele vai obedecer? — A Mosier cruzou os braços.

— Você precisa confiar em mim, Ast. — Rafe tocou o braço dela, a mesma rapidamente tirou a mão dele. — Você não confia?

— Eu confio, Rafe. Eu não confio neles.

— Eu vou ficar bem, será só nós, video-games e fim.

— Eu estou pedindo, não como sua terapeuta, não como sua amiga, estou pedindo a você como alguém da sua família: cancela isso, você pode ter uma recaída apenas por lembrar que em momentos assim você usava cocaína.

— Não. — Ele retrucou. — Eu não estou pedindo permissão a você, eu estou pedindo para você me deixar sozinho com meus amigos hoje de noite.

— Tudo bem. — A mulher levantou. — Eu vou deixar você muito a vontade com seus amigos hoje a noite, Rafe.

[N/A] pensando aqui que eu fiquei mais de um mês sem escrever cap novo da fic ( vcs não ficaram sem atualização pq tem muitos caps prontos, mas enfim, mudei a atualização p uma vez por semana de novo

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[N/A] pensando aqui que eu fiquei mais de um mês sem escrever cap novo da fic ( vcs não ficaram sem atualização pq tem muitos caps prontos, mas enfim, mudei a atualização p uma vez por semana de novo

ps: o que vcs acham que a Aster vai aprontar? rs

𝐖𝐈𝐋𝐃𝐄𝐒𝐓 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, rafe cameron ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora