Quando Aster Mosier, uma renomada escritora e psicóloga decide visitar sua irmã mais velha, Rose, após o falecimento de seu marido, acaba se vendo na situação de ajudar o primogênito da família Cameron com seu problemas com drogas.
"- Certo, Rafe...
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Saber que Aster iria para uma festa deixava Rafe com ciúmes.
Como ele poderia ter tanto ciúmes de algo que nem o pertencia?
Efeitos colaterais de sua nova droga, seu novo vício.
Aster Mosier era seu novo vício, sedento para prova-la novamente. Com medo de nunca mais toca-la.
O Cameron estava disposto a implorar por um simples beijo para ela.
Ele estava inquieto com aquilo, a ideia de Aster naquela festa cheia de jovens com hormônios à flor da pele, bêbados e claramente chapados martelava em sua cabeça, era irritante.
— Sarah me disse que você vai com ela na festa da Kiara hoje á noite. — Rafe soltou assim que encontrou a garota na varanda do segundo andar.
Aster virou-se para ele. E foi como um dejavu para o Cameron, já que essa era uma breve cena do sonho que atormentava tanto os sonhos dele.
— Eu não estava muito afim de ir, mas gosto da Kiara. — Aster deu de ombros. — Você vai? — Questionou ela.
— Vou. — Afirmou ele. — Sarah me convidou, e de qualquer forma, meu pai sempre pede para tomar conta dela nessas festas grandes.
— E quem vai tomar conta de você essa noite? — Questionou ela.
Rafe suspirou.
— Não vou me drogar, Aster. — Ele falou seriamente.
A mulher deu um passo a frente, ficando mais próxima do garoto.
— Eu só me preocupo com você. — Ela levantou seu rosto para encara-lo melhor.
O coração de Rafe disparou, fazia dias que ele não ficava tão perto assim da mulher. E a maneira que a frase soou o fez cambalear.
A Mosier sempre disse que se importava com ele, mas, o tom que aquela frase saiu pareceu diferente.
— Eu vou ficar bem. — Garantiu ele engolindo a própria saliva e colocando suas mãos para trás, evitando qualquer contato físico com a mulher.
Suas mãos tremiam, ele não conseguia explicar o que acontecia com seu corpo quando estava na presença dela.
Aster segurava seu próprio pulso, brincando com a pulseira que havia ganhado de Wheezie a alguns dias. Parecia inquieta, assim como Rafe.
— Eu sei que vai, Rafe. — A maneira que Aster falava seu nome fazia tudo parar. — Mas, eu também sei que existe babacas que batizam o copo de todo mundo.
— Então você deveria se cuidar também. — Avisou ele.
Distância. Havia poucos centímetros de distância entre eles.
Rafe queria que ela cedesse, mesmo sabendo que aquilo não aconteceria tão cedo.
