A 26° Lua

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MINA

Eu arregalei meus olhos ao ouvir aquilo. Como assim Chaeyoung iria embora?

Não! Ela não pode ir.

- Você... Vai embora? - Eu disse a olhando incrédula.

- Vamos embora. - Ela deu ênfase no vamos. - Apenas Seulgi voltara aqui pra cima para visitar Momo.

- Você... - Eu sentia um desespero eminente crescer dentro de mim. - Não! Você não pode ir. Nenhum de vocês podem! - Eu disse desesperada.

- Por que se importa? Está escrito na tua testa que você não vai saber lidar com a informação de que somos demônios. Sumir da sua vida é o mais conveniente. - Ela disse virando as costas.

Chaeyoung caminhou até a porta e num pulo eu levantei da cama e corri a abraçando por trás.

- Chae... Por favor. Não vai. - Eu disse a abraçando forte com os olhos marejados. Quando foi mesmo que esse jogo virou? Digo a poucos minutos eu estava super brava e agora eu eestou a ponto de chorar por que ela vai voltar para o inferno.

- Sou um demônio, Mina. Meu lugar é no inferno. - Ela disse com a voz baixa.

- Não... Seu lugar é aqui comigo. O de todos vocês são, eu e Momo gostamos demais de vocês. Eu não ligo se são demônios ou não, eu só preciso me acostumar. Por favor Chae... - Uma lágrima escorreu. - Não me deixa.

E foi só ai que eu notei a dor em meu corpo, minha perna latejou e eu desabei no chão.

- Mina! - Chae se virou desesperada me
pegando no colo.

Eu passei meu braços por seu pescoço deixando lágrimas rolarem.

- Não chore Mina.. Isso já é demais pra mim. - Ela disse me deitando na cama.

Mas eu não a soltei, a puxei pra mim e ela quase caiu em cima se não tivesse apoiado o peso em seu braço.

- Chae... Me prometa. Me prometa que nem você e nem os outros vão embora. Eu não odeio vocês, Chae. Muito pelo contrário, pela primeira vez depois que Vovó se foi, eu senti que não estava mais sozinha... Senti que tenho uma família agora. - Chaeyoung me olhou de novo com um olhar de culpa e afundou o rosto na dobra do meu pescoço depositando um pouco de seu peso em cima de mim.

- Você está assim por minha culpa... - Ela balbuciou e eu coloquei a mão em suas mexas escuras fazendo um carinho ali.

- Não, Chae... Minnie é a culpada e se você não tivesse chegado, eu poderia estar...

- Morta. - Ela completou me encarando.

- Chaeng... Não se sinta culpada. Só peço que não esconda mais nada de mim. Não importa o que seja. - Eu ri nasal. - Até por que agora depois de ter uma amiga bruxa e 3 amigos demônios nada mais me assusta. - Chaeyoung sorriu arqueando uma sobrancelha.

- E eu? Sou o que? - Eu corei, e mordi o lábio inferior.

Invés de responde-la a puxei para um beijo, ela se pois por cima do meu corpo, ainda suspendendo-o com seus braços apoiados um de cada lado da minha cabeça. Sua língua explorava cada canto da minha boca.

Nesse momento minhas dores pareceram ter sumido, eu passei a perna que não estava dolorida por sua cintura e puxei seu quadril mais para baixo.

Separei nossas bocas para puxar o ar e aquela mesma sensação gostosa e fogosa que sempre tenho quando estou em algo mais íntimo que Chaeyoung me invadiu, eu levei minha boca até o pescoço dela beijando e mordendo sua pele gelada, arqueei um pouco meu quadril e nós duas gememos quando sua ereção roçou na minha intimidade.

Eclipse | Michaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora