A 14° Lua da 2° Fase

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MINA

Chaeyoung finalmente tinha dormido, mas eu estava velando ela, ela estava suando muito e eu estava extremamente preocupada. Deixamos ela apenas com um short folgado e ela estava nua do tronco para cima, mesmo que eu não quisesse que ela ficasse mostrando seu corpo tivemos que deixá-la sem nada por que os tecidos estavam grudando em seus machucados nas costas. A deitamos de lado para o tecido do lençol não grudar também.

Eu estava sentada em uma cadeira na frente dela, estávamos em meu antigo quarto, eu constantemente molhava um pano na água fria para limpar o suor em seu rosto, sua respiração estava pesada e eu estava me sentindo culpada. Yeon me disse que o chicote do Diabo deixava machucados por longos anos.

Dá para acreditar? ANOS!

Depois que Yeon me ajudou com Chaeyoung, eu não deixei mais ninguém entrar no quarto, por que não queria que ninguém ficasse olhando minha.....

- Mina? Ouvi uma voz familiar do outro lado da porta. Jihoon. - Posso entrar?

- O que você quer? - Perguntei ao me aproximar da porta.

- Eu não deveria fazer isso mas, sei como ajudar, Chaeyoung. - Eu ponderei um pouco, essas marcas foram feitas pelo pai do mal impossível curá-las.

- Nayeon está com você?

- Não. Estou sozinha. - Eu suspirei e abri a porta.

Jihyo me deu um sorriso e eu dei passagem para ela, ela caminhou até Chaeyoung e eu fiz uma careta.

- Não se preocupe, não vou ficar reparando no corpo dela. Só quero vê-la de perto. - Jihyo comentou se aproximando de Chaeyoung. - Digamos que a filha do diabo é bem famosa, mas não sei se é pelo nível de poder e força ou pela beleza ou simplesmente por que ela tem atributos masculinos. - Jihyo disse como se estivesse avaliando um alien para sua experiência.

- Chaeyoung é a mulher mais bonita que eu já conheci.

- Sua irmã. - Eu fiz outra careta.

- Eu sinceramente não estou ligando ara isso, pelo menos não agora com Chaeyoung nesse estado então podemos pular isso?

- Você sabe que não. Até por que incesto é pecado grave.

- Não deveria ser considerado já que nós
não sabíamos! - Eu cruzei os braços a
olhando feio.

- Nós? Como tem certeza que ela não sabia de nada?

- Eu confio em Chaeyoung!

- Eu não confiaria em demônios, ainda mais a filha de Lúcifer.

- Jihyo... - Eu respirei fundo controlando minha raiva.

- De qualquer forma você vai continuar pecando, eu duvido que você se afaste dela mesmo agora que sabe de seu parentesco. Seus sentimentos por ela são muito intensos.

- Você disse que sabia como ajudá-la! - Eu bati meu pé no chão furiosa. - Mas aparentemente veio apenas fazer críticas religiosas! Bem que eu imaginei que você faria isso. Um anjo ajudando um demônio? Piada!

- Mas um anjo vai ajudar um demônio, não se esqueça que você é um Mina. - Jihyo se aproximou de mim. - Você tem um dom... na verdade não é que eu saiba como ajudá-la, mas sei como você pode ajudá-la.-Ela enfatizou o "você".

- Como?

- Você tem um dom que não descobriu ainda. Por mais que essas marcas tenham sido feitas pelas trevas, a luz pode cura-las. Ou seja, você pode curá-la.

- Como eu vou fazer isso?

- É uma boa pergunta. Sei que é algo que você tem que querer muito e tem que vir de dentro de você. - Ela deu de ombros e caminhou em direção a porta.

Eclipse | Michaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora