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            — É sério, eu não quero brigar mais com você hoje! — Marjorie havia mandado Aidan ir embora, mas por algum razão ele continuava sentado ao seu lado em sua cama

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            — É sério, eu não quero brigar mais com você hoje! — Marjorie havia mandado Aidan ir embora, mas por algum razão ele continuava sentado ao seu lado em sua cama. Cansada a garota se jogou para trás caindo de costas na cama. — Vai embora.

          — Não terminamos de conversar — Aidan se joga na cama também.

Estavam os dois deitados lado a lado na cama, e era estranho e louco ao mesmo tempo estar os dois ali sem... o mínimo de implicância.

           — A gente já acabou nossa conversa, você já entendeu sobre as aulas.

          — Nem começamos, Oliver — Marjorie olhou para ele — Isso é estranho para você também?

            — Muito estranho, e é por isso que é melhor você ir para sua casa. — Ele bufa — Por que veio? Sei que não veio aqui por causa do que eu falei no bar.

             — Para dizer que você foi insuportável. — Aidan a olha se virando para ela.

             — Poderia ter mandado mensagem então. — Marjorie virou para Aidan — Quando foi que começamos a nos odiar?

            — Acho que foi quando éramos bem criancinhas, você era metida pra caramba.

            — E você era uma peste. — Riram — Lembra quando você passou o dia me provocando? Minha vontade era de matar você!

           — Eu lembro desse dia, você chorou, foi logo depois da morte do seu pai.

             — É, eu estava muito mal e você só sabia me provocar. Aquele dia eu prometi te odiar pelo resto da minha vida e que nunca, nunca, nunca você ia me fazer chorar de novo.

             — Eu não sabia sobre seu pai, nossas famílias ainda não se conheciam...

           — Você nunca sabe de nada, esse é o problema. Ou se sabe finge não saber.

             — E o que eu devo saber? — Se apoiou em seu braço olhando para Marjorie.

             — Você disse que a gente não precisa conversar... — Admitir qualquer coisa para Aidan era demais para Marjorie — E talvez você tenha razão.

             — Conversa não é muito nosso forte. — Se olharam em silêncio quase por dois minutos e então Aidan se aproximou mais da garota.

             Marjorie fechou os olhos ao sentir os lábios de Aidan em contato com os seus. Gallagher segurou a cintura da garota enquanto a outra se apoiava na cama, estavam em um beijo de total sincronia.
            Comparado com o primeiro beijo deles, esse havia sido calmo e mais proveitoso para ambos. Quando se separam Marjorie se levanta e olha para Aidan...

          — Por que fez isso?

           — Eu não sei, Marjorie — A garota respirou fundo — Não devíamos, né?!

Marjorie ainda olhando para Aidan começou a se aproximar novamente. Ele até achou que levaria um soco, mas só sentiu outro beijo ser iniciado.

             — Achei que ia me dar um soco — Disse entre o beijo e logo sentou um soco em seu ombro. Se conversa não era o forte deles pelo menos no beijo se davam muito bem e poderiam se considerar perfeitos. Com os lábios ainda coladas Aidan segurou na cintura da garota e como estava sentado e ela de pé a puxou para que sentasse em seu colo. Levou a mão na nuca de Marjorie segurando seu cabelo entre os dedos, desgrudou os lábios por alguns segundos só para olha-la; mas não daria certo com ambos sendo orgulhosos e insuportáveis, o que teria que acontecer para perceberem que o ódio que dizem ter um pelo outro não é o único sentimento dessa relação? — Continuo te odiando.

            — Eu também te odeio, foi promessa! — Se olharam e em silêncio Marjorie saiu do colo de Aidan ficando de costas para ele.

Apesar de terem gostado do momento, alguma coisa dizia que o sentimento de ódio que sentem não iria acabar e que não haveria outro sentimento envolvido.

            — O Harvey não te conhece bem, então, pode fazer ele de trouxa igual fez com Jack e Finn. Garanto que ele nem vai notar, brinca com os sentimentos dele e... — Marjorie revirou os olhos.

            — Cala sua boca, como eu disse você não sabe de nada sobre mim, e o Finn brincou mais com meus sentimentos do que eu com os dele. O que você pensa que eu sou?

             — Eu não preciso te falar o que você é, você sabe muito bem; uma sonsa. E para de uma hora me culpar sobre as aulas e a outra dizer que não sou o culpado, isso é feio até para você.

A garota se virou para Aidan que já estava de pé, o olhar da garota era de raiva e uma leve decepção por aquelas palavras. O olhar de Aidan era de indeciso, sabia que estava sendo um idiota.

            — Tá bom! Eu saí das aulas por sua causa, eu não te suporto e nunca vou suportar. Ficar perto de você estava me irritando e depois do que disse sobre meu pai e todas aquelas coisas foi só o estopim que eu precisava para ficar longe. — Marjorie respirou fundo — Essa coisa de não nos suportarmos é um saco para nossos amigos, sempre acabamos brigando e um de nós tinha que fazer o bem por eles; saí das aulas para ficar o mais longe possível de você. Porém você nunca foi de saber se afastar das pessoas. Vê se agora aprende e fica longe de mim para evitar brigas quando estivermos com os nossos amigos.

Foi muito sincero para Aidan.

            — Não devia ter vindo, sua insuportável. Eu te farei um favor; quando meu grupo estiver com o seu, ficarei bem longe para não estar no mesmo lugar que você.

            — Para isso começar, você deve sair do meu quarto. — Aidan concordou com a cabeça e foi embora pela janela.

Que porra Marjorie e Aidan pensam? Será que é tão difícil agir como duas pessoas madura?
Talvez para eles sim.

Que porra Marjorie e Aidan pensam? Será que é tão difícil agir como duas pessoas madura?Talvez para eles sim

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