Meu Delegado

Novidade

Alice narrando

Acordei feliz da vida, minhas bochechas já doloridas por não tirar o sorriso do rosto.

Me levantei e fui logo para o banho. Lavei meu cabelo e fiz alguns cuidados pessoais como: skin care, depilação e hidratação.

Desde que eu vim morar com Matheus eu tenho tido mais cuidado comigo mesma, não só fisicamente como psicologicamente.

Falando nisso...hoje eu teria minha primeira consulta com a psicóloga. Depois que eu chegasse da faculdade e almoçar se eu iria para o consultório da Dona Vera.

Saí do banheiro e coloquei uma leggieng preta e um blusão vermelho.

Assim que entrei na sala Jack já veio me pedindo carinho.

- Bom dia Amigão- Digo fazendo carinho no mesmo.

Ele se deita no chão pedindo mais carinho e eu toda bobinha faço.

Achava que o delegado já tinha saído para trabalhar, mas fui surpreendida com braços fortes me abraçando por trás.

- Bom dia- Diz ronco.

- Bom dia- Fala me virando para o mesmo.

Mateus me puxa para um beijo carinhoso e viciante que só ele sabe dar.

Nosso momento é interrompido por um cachorro em pé nos separando a base de latidos e patadas.

- Oshi, agora deu- Diz o delegado emburrado.

- Tá com ciúmes nenê- Falo quando o mesmo puxa a calça de Matheus o levando para longe de mim e voltando em minha direção esfregando a cabeça em minha perna, pedindo carinho.

- Ela é minha- Diz o delegado me puxando pela cintura colando nossos corpos.

Pronto. Só essa fala deixou o cachorro louco.

Jack começou a latir em direção ao delegado. Com a cabeça ele tentava nos separar. Ou ia puxando a calça do delegado, o empurrando pra longe.

Cai na risada com essa situação e foi em direção ao cachorro que se acalmou com a minha aproximação.

- Oh meu Deus- Falo me abaixando- Que bebê bravo- Faço carinho em sua cabeça .

Matheus revira os olhos segurando a risada e vai até a cozinha.

- Achei que já tinha saído para trabalhar- Comento me sentando na bancada.

- Entro mais tarde hoje- Explica pegando o pão.

Tomamos café da manhã juntos e logo em seguida saímos de casa. Ele para o trabalho e eu para a faculdade.

[...]

Assim que entrei na sala busquei Clara com o olhar, mas a ruiva não estava presente.

Ainda ontem de madrugada eu liguei para saber como sua mãe estava.

Aparentemente estava tudo bem, a senhora só ficaria em observação tomando soro e Clara provavelmente ficou com a mesma para seu pai trabalhar.

Logo a professora entrou na sala e a aula iniciou.

[...]

Saí da faculdade as pressas, estava ansiosa para falar com Dona Rô. Queria contar que eu e Matheus estavamos juntos e agradecê-la pelos concelhos.

Minha psicóloga teve um emprevisto e vai me atender mais tarde.

Entrei em sua doceria e avistei a mesma entrando em sua sala. Corri até ela antes de fechar a porta e toquei em suas costas dando-lhe um susto.

- Filha da puta! Quer me matar do coração Alice?!- Diz botando mão no peito.

Aperto a barriga para evitar a dor da risada descontrolada, quando sinto um tapa estralado no braço.

- Aii!- Digo massageando o lugar- Sua mão é pesada- Reclamo me sentando na cadeira de seu escritório.

- Essa é a intenção- Diz vitoriosa se sentando em sua mesa - Finalmente veio me ver né?-

- Sim! E ainda trouxe novidades- Falo animada.

-  Também tenho algo para te contar. Mas está esperando o que?! Bora, me conte- Fala ansiosa.

- Depois da sua ligação ontem de madrugada eu conversei com o delegado e nos resolvemos dar uma chance. Estamos juntos!- Exclamo em animação.

Ela então fica em silêncio e fala:

- Alice querida, eu não te liguei ontem-