Meu Delegado

Vingança

Gabriel narrando

Faz meses que estou trancafiado na prisão.

Tudo culpa daquela puta!

Estava em uma cela com mais cinco homens, mas depois que alguém contou a eles o que me fez parar aqui, eles começaram e me ameaçar e agredir.

Com isso o advogado conseguiu me transferir para outra prisão, onde eu ficaria na solitária.

No momento estou dentro de um dos caminhões da polícia para ser levado até a cidade de Mauá.

Tudo calmo quando barulhos de tiros chegam ao meus ouvidos.

Rapidamente a porta dos fundos do caminhão foram abertas e um grupo de pessoas armadas e mascaradas entram atirando nos policias que estavam fazendo a minha segurança.

- O que é isso? Quem são vocês?!- Pergunto assustado.

Será que vieram me salvar?

Sem me responder um deles vem em minha direção e enfia uma seringa no meu pescoço.

Em poucos segundos eu perco a consciência e desmaio.

[...]

Acordo totalmente atordoado.

Observo o local e vejo que estou sentado em uma cadeira, enfrente uma mesa e com os braços e pernas amarrados. Estou em um local muito frio e escuro, a única iluminação é a lâmpada em cima da mesa.

Sou tirado dos meus pensamentos quando a porta é aberta e uma silhueta feminina passa por ela.

- Quem é você?!- Questiono irritado.

A mulher não fala nada, apenas se aproxima na escuridão.

Por conta da mau iluminação não consigo ver o rosto da mesma.

- EU EXIGO QUE ME FALE QUEM É E O QUE QUER COMIGO!- Grito estourado.

Ela ri e se aproxima ficando a minha frente,mas mesma assim eu não conseguia ver o seu rosto.

- Você não está em posição de exigir nada Vasconcelos- Diz em tom risonho.

Ela me encara avaliativa.

- Gosta do que vê?- Perguntei malicioso.

Novamente ela ri.

- Não, nunca...meu marido é bem melhor que isso- Ela aponta para o meu corpo.

Me estresso por ser negado desse jeito.

- Fala logo o que você quer comigo vadia- Digo a olhando ameaçadoramente.

- Você se acha o fodão né? Acha que pode tudo o que quer, seja objeto ou mulher?!- Pergunta com a voz mansa- Só que aqui você não pode nada, não tem escolha sobre nada e é aqui, comigo, que você vai pagar pelos seus feitos quando estava em liberdade- Diz se aproximando passando a mão levemente na mesa até chegar em meu braço.

- O que você fez para a Alice Vasconcelos?- Perguntou calma.

Não respondo sua pergunta, apenas reviro os olhos.

- Responde!- Puxa meu cabelo com agressividade.

Geme de dor e surpresa pelo seu ato.

- Não fiz nada...nada que ela não merecece - Completo insignificante.

- Ah, claro...os erros dela- Diz como se lembraçe desse fato-

Sou surpreendido quando a mesma puxa uma adaga do quinto dos infernos e finca a mesma na minha coxa.

Grito de dor.

- SUA LOUCA!- Gemo de dor.

- O único erro da Alice foi ter te dado uma segunda chance depois do primeiro tapa que você a deu. Ela errou em te dar várias oportunidades de mudar- Diz entre dentes - VOCÊ DESTRUI A VIDA DELA!- Grita rancorosa.

Choro quando ela me dá outra facada, mas dessa vez, na cintura.

- Minha sobrinha de teu todas as oportunidades do mundo para mudar e honrar o que carrega no meio das pernas, mas você é um lixo! Um moleque psicopata e doentiu que não aproveitou o amor que ela te deu- Sussurra friamente em meu ouvido.

- Porém, eu vou vingar ela e vou fazer você se arrepender de cada maldito xingamento e tapa que você deu nela. Você não sabe com quem mexeu Gabriel Vasconcelos,  irá se arrepender de tudo de que fez com a Alice... Vou te deixar pior do que você a deixou naquele beco- Diz me encarando com olhos cheios de ódio.

Um arrepio passa por todo meu corpo.

A partir daí começou uma tortura dolorosa e sem fim.

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Oi gente!!

Postei esse capítulo hoje como pedido de desculpa por ficar tanto tempo sem postar.

Eu estava pensando em fazer a história da tia da Alice, como vocês podem imagina, ela é envolvida com a máfia. Seria algo novo pra mim, porque eu nunca escrevi algo parecido, (apesar de ler muitas histórias)... queria saber o que vocês acham sobre isso. Se estariam interessados em uma história de máfia.