A mafia

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Ariane narrando

Vê-lo daquele jeito era incrivelmente relaxante. Gabriel merecia e iria pagar tudo que fez a minha sobrinha.

Minha irmã Andreia nunca me disse que a bebê que teve com aquele encosto do seu ex, estava viva. Quando ela voltou, depois de passar 1 ano morando com aquele traste, me contou que engravidou e por isso ficou com ele, mas sua filha tinha morrido.

Anos depois ela foi "resolver um assunto" assim como me disse, mas a notícia em seguida era que minha irmã mais nova tinha morrido atropelada.

Sua morte me levou ao fundo do poço, Andreia era tudo que eu tinha, me vi sem nada, triste e desolada.

Quando me casei com o Capo da máfia italiana eu resolvi procurar mais afundo sobre a morte da minha irmã. Foi aí que descobri o causador de sua morte, e o motivo pelo qual ela foi atrás dele.

Não sei o por que dela ter me escondido isso. Se eu soubesse que tinha uma sobrinha iria criar a mesma e jamais deixaria que aquele nojento a machucasse.

Ah...tudo ir ser tão diferente

Assim que descobri a história de Alice não perdi tempo, vim para o Brasil pronta para matá-lo e levar minha sobrinha comigo.

Porém as coisas saíram fora do planejado...

Observei minha sobrinha por algumas semanas, percebi que ela não está só, e agora tem alguém para protegê-la de tudo e todos.

Não seria justo eu levá-la para a Itália e tirá-la de quem ama, mas isso não significa que eu deixaria de cuidar do meu sangue.

Tenho vigias por todos os cantos do Brasil, principalmente perto da minha sobrinha. Nunca vou deixá-la desprotegida novamente, mesmo de longe eu irei cuidar dela.

Alerta de tortura! ⚠️
Se não gostar ou se sentir desconfortável, passe essa parte.

- Você é muito fraco mesmo Vasconcelos, só com algumas facadas já quer desmaiar- Digo com nojo de sua cara.

Faz algumas horas que ele está sobre meu domínio. Mas é muito fraquinho, nem dá para brincar.

- Me solta! Por favor!- Diz chorando quando passo a lâmina da faca em seu peitoral nu.

- Você parava de bater nela quando ela te pedia? Você parava de abusar dela quando ela chorava com dor?!- Pergunto afundando a faca em seu quadril.

Ele não fala nada apenas chora e geme de dor.

- RESPONDE! VOCÊ PARAVA GABRIEL?!- Pergunto arrancando um pedaço de sua pele.

- Não!- Grita.

- Então por que eu deveria parar?- Pergunto com a voz controlada.

Depois de fazer alguns cortes bem legais em seu corpo eu chamo minha próxima brincadeira.

- Breno!- O chamo.

A porte é aberta e ele entra.

Breno é um dos meus homens de confiança. Ele é alto, por volta dos 2,03 de altura, pardo de braços fortes e bem definidos pela academia.

Ele era conhecido como justiceiro. Trabalhava para fazer justiça pelas vítimas de abuso sexual.

- Lembra do que fez com ela no beco, e em várias outras ocasiões?- Pergunto sorrindo diabólica.

- Não! POR FAVOR NÃO! EU FAÇO QUALQUER COISA- Chora com medo ao avaliar meu soldado.

- Como deve ser feito o trabalho patroa?- Pergunta com sotaque italiano.

- Você que escolhe. Só o faça se arrepender de ter abusado da minha sobrinha- Fala ainda encarando Gabriel que me encarava com pavor.

Deixei bem claro que a vítima daquele marginal era sangue do meu sangue, o que multiplicará a ira de Breno.

O moreno a minha frente era mais que um soldado, era meu melhor amigo, irmão que me protegeu quando fui traficada para um bordel na Itália.

O mesmo sorri como o coringa e se aproxima de Gabriel tirando o sinto.

- Vamos nos divertir- Fala diabólico.

Gabriel arregala os olhos e e grita por socorro enquanto eu saio do galpão dando altas gargalhadas.

Assim que fecho a porta me viro e encaro meu marido que me olhava com um sorriso travesso.

- Breno já entrou?- Pergunto divertido.

Balanço a cabeça e o mesmo se aproxima me puxando pela cintura.

- Amore mio eu estou cheia de sangue- Desvio quando tenta me beijar.

- Como se io ligaçe para isso- Diz colocando a mão no meu pescoço e me puxando para um beijo sedutor e quente

- Tem certezza que não quer levá-la para a Itália? Posso dar um fim no delegado- Pergunta me encarando.

- Non, mia ragazza merece ser feliz- Digo depositando um selinho em seu lábios.

- Acabaria com o relacionamento dela saber que sou da máfia. O namorado dela é da lei- Abraço o mesmo colocando minha cabeça em seu peito.

- Ela non precisaria saber dessa parte- Tenta me convencer.

- Uma hora o delegado descobriria. Fora que não quero colocar nem você e nem ela em perigo...vou apenas cuidar dela de longe, isso já me basta- Falo segundo as lágrimas.

Deus sabe como quero ter minha sobrinha por perto, mas não posso colocá-la em risco e nem acabar com seu relacionamento.

- Ti amo- Diz dando um beijo em minha também.

- anch'io ti amo- Dou-lhe um selinho.

Meu DelegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora