Capítulo 4

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Rachel está batendo o cartão, e eu estou atrás dela, nesse horário apenas nós estamos na sala dos funcionários, para mim é ótimo

- Você não vai mesmo me falar o que está considerando fazer? Ele é gato e é um bom partido, qual é o problema?

_ Rachel está me enchendo, acha que eu tenho que dar uma chance para o senhor presunçoso, eu não, não estou interessada, me cheira estranho tudo isso, e eu não costumo me enganar

- Rachel, por favor, pare _ eu não quero discutir e nem dizer que é meu sexto sentido, ela vai me chamar de louca e dizer que é uma desculpa, é uma boa, mas não é só isso

Ela faz um barulho com a boca e sai irritada, vai se trocar enquanto eu estou passando meu cartão, esperarei ela se acamar um pouco, terei que trabalhar com ela o dia todo, e ela brava é um perigo.

Passado um tempo, entro e ela está de roupa trocada e sentada com as pernas e braços cruzados, eu disse ela é perigosa?

- Calma, rainha do Egito, eu não disse que vou virar beata, só disse que ele não é o cara certo _ ela sorri forçado, desfaz suas cruzadas de maluca e se levanta

- Vamos ver então, anda logo que já tem aviso da Suíte Imperador Máster, vou para o segundo andar

_ assinto e me troco rapidamente, saímos juntas.

Com dois carrinhos de limpeza dessa vez, e nossas chaves coringas, entramos no elevador e subimos até o segundo andar e ela desce, eu coloco meus fones de ouvido e vou até o 19, o último andar.

Com minha chave eu abro a porta e analiso, por onde começarei, não está sujo, tem sapatos e roupas espalhadas, pelo jeito é um casal ativo, com minhas luvas junto as roupas dos bagunceiros, as depósito no sexto de roupa, eu limpo e a lavanderia vem buscar, se eles pedirem, claro;

mas nesse Hotel ninguém leva roupa suja para casa, tem hóspedes que nem levam as roupas, deixam para jogar no lixo, já ganhamos uma grana vendendo umas roupas desse pessoal rico.

Com o quarto com roupa de cama trocada e limpo, resolvo passar para o banheiro, é enorme e precisa de atenção, coloco a mão na maçaneta e puxo, observo uma mão na maçaneta do outro lado

- Que diabos! _ Oliver só de toalha com o corpo todo molhado, e puta merda, o abdômen desse cara é uma obra de arte, tiro os fones

- Me desculpe, pensei que não tivesse ninguém no quarto _ ele parece irritado, ou minha nossa irritei o rapazinho, minha deusa interior está excitada e rindo ao mesmo tempo, como isso é possível?

- Não bate antes de entrar? _ me irritou, é isso que ele faz, é só olhar para essa cara bonita e pronto, meu sangue ferve

- Você que pediu serviço de quarto, só estou fazendo meu trabalho, se me der licença _ coloco de volta meus fones de ouvido, entro no banheiro e ignoro o cara seminu gostoso e irritado a minha frente

_ ele se aproxima e tira um dos meus fones e esbraveja

- Eu estou nu _ como se eu não percebesse, esse deus grego, puta merda, estou em um banheiro com Oliver só de toalha, ele coloca as mãos na parede uma de cada lado perto da minha cabeça e olha em meus olhos

- Se não queria ser perturbado, colocasse aviso na porta como todos os hóspedes, não tenho bola de cristal para saber se já posso realizar o serviço que me foi pedido, playboyzinho

_ não sei como minha voz saiu, fiquei em choque com a reação dele, mas coloco de volta meu fone e empurro seu peito duro e molhado para trás, e fui até meu carrinho para fora do quarto.

SOS JANE BROWMOnde histórias criam vida. Descubra agora