Capítulo 51

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Oliver Zahar

A previsão estava certa, sol e alta temperatura. A decoração na praia, realizada no resort em Búzio, ficou bonita, meu irmão disse em específico que queria algo simples, mas com muita delicadeza. O padre abençoou o casal no altar de costas para a praia.

Não consegui prestar atenção em outra coisa, senão em Jane Browm. A mulher está um espetáculo, como conseguiu ficar ainda mais linda?

Está do outro lado, atrás de Rachel segurando seu buquê, com um sorriso enorme. Hora ou outra, nossos olhos se encontram.

— Irmão, essa é a Jane do Otto, né? _Samuel, cochichou em meu ouvido. O que me irritou.

— Ela não é de ninguém, pare com essa conversa besta! _ o que ela iria pensar se ouvisse alguém falando assim, ainda mais meu irmão. Será que veio dos Estados Unidos, para me dar dor de cabeça?

— É ela é bem bonita, mas Otto era um louco, sempre foi. _tento fazer com que ele se cale, dando as costas para ele, mas se me lembro bem, esses meus irmãos, sempre foram assim, falam demais, do que não lhes diz respeito e demais.

— Ela está sozinha? Sabe solteira! _ vontade de sufocar meu irmão agora.

— Os declaro Marido de mulher. Pode beijar a noiva! _o fim da cerimônia, já estava quase jogando Samuel no mar. Comemoramos o beijo com aplausos e muita gritaria.

Jane estava assoviando, como um torcedor em dia de jogo no Maracanã. Fiquei de boca aberta, e não fui só eu.

A festa no resort durante todo o final de semana, os noivos apenas hoje, essa noite após as comemorações partem de lancha para a Ilha do Mel, desfrutar de quinze dias a lua de mel das acomodações de um dos nossos mais refinados hotéis.

Não vão ficar mais, devido aos estudos do Pedro, que está no fim de seus estudos. Ainda bem, nunca deu trabalho, ao contrário de Otto e Samuel, dois mulherengos, que nunca sabiam o que queriam.

— Oi, Oliver, né!? Posso me sentar aqui, esse salto está me matando. _a amiga ruiva de Rachel, a outra madrinha se sentou na cadeira ao lado da minha e tirou o salto e começou a massagear o pé.

Ela se inclinou e seu decote ficou totalmente exposto, virei o rosto para fugir dos bicos dos seus rosados que estavam expostos, praticamente jogados na minha cara.

Samuel estava rindo e se divertindo muito com o que acontecia, Jane estava com Luciana a uns dez passos de distância, logo tomou ciência.

Ela está com uma taça de alguma coisa na mão, não consigo decifrar qual a bebida. Ela olha para mim e olha para a ruiva e aperta os olhos, e repete, ela me olha e olha para a ruiva e sorri. E vem ao nosso encalço.

— Mari, cria vergonha, tá mostrando as tetas. Ninguém aqui que vê não. Vocês querem? _ ela nos pergunta. Eu me apresso a negar. Minha cara está pegando fogo, como em mil anos eu ficaria envergonhado de ver seios?

— Eu não me importo, são bem bonitos. _ Samuel diz e ela sorri. Ele estende a mão, e ela calça o sapato esquecendo até que ele estava machucando seus pés, e vão dançar

— Ela sempre usa esse truque, joga a isca, se algum cara fisgar, ela o leva para casa. _ ela diz, e se senta no lugar que a pouco era ocupado pela ruiva

— Você quer dançar? CEO _sua voz saiu doce, e gentil. Ela estendeu a mão e eu segurei, me levante e a peguei e a conduzi pelo salão, dançamos algumas músicas sem parar. E ficaria assim por horas.

— Quer beber alguma coisa? Comer um doce? _ ela me olhou com aquele sorriso sapeca, que conheço bem, quer algo para comer, ela sempre quer algo para mastigar.

SOS JANE BROWMOnde histórias criam vida. Descubra agora