Capítulo 35

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Oliver Zahar

Os olhos cor de whisky, me prenderem, e roubou todo meu ar, e o calor de seu corpo que me envolveu cada segundo de sua presença, aqueceu a mim como um vulcão. Forcei o ar em meus pulmões, antes que atacasse e devorasse aqueles lábios carnudos.

— Vem, vou lhe mostrar a casa _ segurei sua mão macia e ela andou comigo. Antes de chegar a porta, Maria abriu, com o sorriso no rosto.

— Boa noite, senhor Zahar, senhorita _ entramos e ela a fechou atrás de nós

— Boa noite, Maria, está é Jane Browm, minha amiga

— Boa noite. _ cumprimentou de volta

— Desejam alguma coisa? Posso preparar. _ neguei
.
— Tivemos em um jantar de negócios, não se preocupe, Maria. Só vim me trocar, já que houve um imprevisto com vinho, aqui _ lhe mostrei a mancha na minha camisa.

— Se quiser me dar agora, consigo tirar essa mancha _ não pensei, só desabotoei e a entreguei, o blazer havia abandonado no banco traseiro do carro

_ peguei Jane estudando, penso que minhas tatuagens, enquanto Maria nos deixava a sós

— O que foi isso? _ ela tocou minha cicatriz, em meu peito e meu corpo todo vibrou

— Quando ainda era um calouro na faculdade, num assalto, meu amigo e a noiva estavam comigo, saindo do cinema _ ela tirou a mão da minha pelo e levou aos lábios em surpresa, minha cicatriz de uma bala que levei.

— E eles se feriram? _ sua voz saiu baixa, quase num sussurro

— Ela morreu, quando reagiu, não queria entregar sua aliança de noivado, o assaltante atirou em nós três antes de fugir _ seus olhos se inundaram, eram reflexos dos meus.

Para minha total surpresa, ela me abraçou. Com seus cabelos em meu rosto, seus braços delicados em torno de mim, juntando meus pedaços.

— Sinto muito, agora entendo sua calma naquele dia _ se soubesse o tamanho do medo que tinha dentro de mim, a cada vez que a ouvia respirando ao meu lado eu tremia

— Não queria que você se ferisse _ apertei-a em meus braços, como se fosse o suficiente para ela estar protegida. Tão pequena, delicada, mas, ao mesmo tempo, uma fera indomada, uma onça.

— E seu amigo? _ disse ao soltar de meu abraço

— Acordou um mês depois, e descobriu que ela havia partido. Se mudou para os Estudos Unidos. _ ela ficou surpresa, e seu olhar cheio de compaixão. Senti falta de seu corpo colado ao meu.

— Quero que me mostre sua casa _ gostaria de tê-la segurado em meus braços para sempre.

— Vou apenas pegar uma camiseta, já volto _ disse e ela sorriu

— Não me importaria se ficasse sem, a vista está muito agradável _ gosto muito disso... Ela sempre diz o que pensa, sem travas na língua.

— Você é uma incógnita, além de ser maravilhosa _ a abracei novamente, seu rosto colou em meu peito e senti suas mãos macias espalmadas em minhas costas, meu coração disparou mais ainda e nem sabia que era possível, sua presença mexe demais comigo.

— Está nervoso? _ com tudo novo dentro de mim, o que eu responderia, nunca me senti assim, talvez na adolescência, mas isso eu achava serem os hormônios, mas ainda, sim, nem se compara com o agora

— Perto de você, sempre. _ com uma mão em seu queixo, levantei seu rosto e capturei seus lábios. Num beijo lento e saboroso, minha língua vibrou ao sentir a dela, totalmente entregue.

— Eu te quero, mulher. Nunca quis tanto alguém assim _ confessei em meio ao beijo. Suas mãos agarrando minha nuca, atiçando a afundar mais em sua boca.

— Eu também te quero! _ me revelou. E ela me fez sentir o homem mais sortudo do mundo.

Agarrei em sua bunda e a suspendi, sem soltar seus lábios, agarrado a sua nuca e bunda, andei até o lance de escadas, no final do corredor, rumo ao meu quarto, vou te-la completamente. 

Entrei em meu quarto e a sentei no frigobar, acariciei o rosto dela com a ponta dos dedos, nunca senti um tesão tão grande e um carinho tão profundo, sentimentos novos. Ela fechou os olhos, saboreando a sensação de minha mão em sua pele.

O mundo exterior desapareceu, soube ali que não precisava apressar as coisas, tornando a espera ainda mais excitante, ela é minha. Seus olhos se abriram e encontraram os meus, cheios de palavras não ditas, e que nem precisavam ser pronunciadas.

O silêncio tornou-se uma forma de comunicação mais profunda do que palavras.

 Inclinei-me para beijar o pescoço dela, tracei um caminho suaves com os lábios, saboreando o sabor de sua pele. Ela suspirou, entregando-se à sensação, me dando total acesso ao seu pescoço.

Com mãos hábeis, Jane explorou meu corpo, suas mãos com delicadeza, abriram o meu cinto, botão e zíper. Cada contato revelando o fogo que emana de nós.

Cada toque dela em mim parecia desencadear uma explosão de sensações, fazendo nos perder.

— Jane, preciso de você, mais do que preciso de ar para respirar. _ confesso o que já não aguentava mais negar para mim mesmo. A agarrei em meus braços e a deitei em minha cama. 

A luz do luar derramava-se sobre a cama, transformando os lençóis em um oceano de prata. O quarto se tornou nosso refúgio de luxúria, onde nossos desejos mais ardentes encontravam espaço para transbordar.

— Me deixa te ver, deixa eu te venerar!? _ supliquei, tão imerso em tesão, desejo e luxuria, seus olhos transmitindo emoções que palavras jamais poderiam descrever.

Cada movimento que ela fez, para se livrar de suas roupas, era uma expressão do desejo incontrolável em que estamos imersos.

Agora nua, e banhada pela lua, tenho a visão perfeita do paraíso, perdi o folego com tanta beleza, perdi a noção do tempo quando em seus lábios, o sorriso que almejo ver todos os dias, me trouxe de volta ao momento.

— Vai ficar aí, só olhando? Ou quer usar a sua máscara? _ sorri aliviado, ela sabia que era eu naquele dia

— Você sabia? _ ela morde a ponta do dedo, me provocando

— Eu sempre soube! _ me deitei sobre ela e devorei seus lábios, sentindo suas mãos tatearem meu corpo. Agarrei sua bunda, a mais linda e gostosa bunda que já ousei por minhas mãos.

 Agarrei sua bunda, a mais linda e gostosa bunda que já ousei por minhas mãos

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Quente, quente, fervendo

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Quente, quente, fervendo.

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É muito importante o seu feedback, é meu combustível. Não me abandonem, viu.

SOS JANE BROWMOnde histórias criam vida. Descubra agora