capítulo 53

100 6 0
                                    

Jane Browm

Eu quase disse que o amava, quase as palavras escaparam da minha boca na noite do casamento da Rachel. Talvez seja por todo o champanhe e doce ingerido.

— Senhorita Jane, tenho uns documentos que preciso de sua assinatura. Posso mandar alguém até a sua sala? _ senhor José, o advogado responsável por todo o setor me pergunta, entrou no elevador.

— Claro, até às dez horas, depois tenho uma reunião. _ ele assente e desce assim que as portas se abrem em seu andar.

— Oi, Dani. _ ela não está com a melhor das caras hoje.

— Oi, Jane. _ respondeu com a voz triste, e nunca a vi assim. Acho ela meio bipolar, mas essa versão triste nunca vi.

— O que foi? _ perguntei, e ela faz cara de choro

— Não, não vou chorar. _ ela pegou um lenço de papel e secou os olhos, antes das lágrimas caírem

— A Luciana está querendo ir embora do Brasil, para o Japão e não sei se quero ir. _ disse com a voz firme dessa vez

— Não sei você, mas quando eu encontrar o amor, não vou deixar ele escapar fácil. Se for preciso ir para o outro lado do mundo, eu vou!

Oliver coça a garganta atrás de mim, eu me viro lentamente encontrando o homem loiro, grande, de olhos azuis e muito sorridente.

— Bom dia, meninas. Jane, preciso falar com você na minha sala. _sei bem o que ele precisa.

_ele abriu a porta e esperou que eu entrasse, e fechou em seguida. Assim que a porta foi fechada, minha boca foi tomada e suas mãos entraram por debaixo da minha saia, apertando minha bunda.

— CEO, não tem pudor? É assim que trata suas funcionárias? _ digo enquanto ele passa a língua pelo meu pescoço

— Não te vejo desde ontem a noite, não me culpe, por querer te foder a cada minuto do meu dia. E você é minha namorada.
_ disse tirando minha calcinha

Batidas na porta chamam nossa atenção.

Nos recompondo rapidamente, e do melhor jeito que dava.

— Entre. _ ele diz

— Rodrigo, o estagiário está com uns documentos para Jane assinar. _ ajeito meu cabelo e cruzo as pernas, ansiosa.

— É melhor eu ir para a minha sala.
_ faço menção de me levantar, mas Oliver estende a mão para que eu fique no meu lugar

— O deixe entrar. _ ele entrou com uma pasta cinza com a logo da Zahar LTDA. Exitou no segundo passo. Ele não me afeta como antes, mas estar na mesma sala com ele e Oliver, é estranho.

— Bom dia, com licença. _ seguiu até chegar a mesa, e depositar a pasta aberta e indicar os lugares onde eu precisava assinar.

— Mais alguma coisa? _ perguntei e olhei para o rosto dele. Ele parecia estar com dor.

— Não, é, é só, obrigado. _ ele saiu e nos deixou a sós

Encarei Oliver, que estava com a mão no queixo e me analisava, com um sorriso estranhamente convencido no rosto.

— O que foi? Não quer continuar de onde páramos? Desistiu fácil, assim! _ disse disfarçando o incomodo que foi estar na mesma sala que Rodrigo

— É ele não é? Não adianta, eu vi. Sei que é ele. _ minha boca abriu para negar, mas não conseguiria mentir, não para ele.

Não admiti e nem neguei, não daria a ele esse gosto. Mesmo sabendo que ele me vê como um livro aberto.

— Ele está para ser efetivado, quer mesmo, ele em toda reunião dos acionistas?

SOS JANE BROWMOnde histórias criam vida. Descubra agora