Capítulo 37

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Jane Browm

Passamos o dia assistindo a uma série turca, que não consigo pronunciar o nome, nunca pensei que faria algo parecido. Não me lembro de me sentar na frente da TV por tanto tempo.

Mas a companhia dele me deixou à vontade e me senti acolhida, aninhada em seus braços, em sua enorme sala de TV, no sofá gigante, que comportaria umas dez pessoas tranquilamente.

— Está com fome? _ ele perguntou sem parar de acariciar meus cabelos. Como meu pai fazia, toda manhã de sábado, quando era criança, enquanto assistíamos TV.

— Na próxima terça, fará seis anos, que minha família se foi. Não pude enterrá-los, sabia? _
Disse enfim.

— Sinto muito. Sabe, a vida inteira deles, você foi a melhor parte, digo sem medo de errar, eles teriam muito orgulho de você.

Ergui meus olhos e encarei o mar azul. Ele passou o polegar na minha bochecha, e limpou uma lágrima que escapou sem permissão.

— Faria qualquer coisa, para tirar sua dor. A tomaria toda para mim, se pudesse.

 Sorri, as palavras dele realmente me tocaram, foram sinceras para mim, senti cada uma delas.

— O Que estamos fazendo? _ questionei, voltando os olhos para a TV, que já estava esquecida.

— Você diz, sobre nós? _ ele tocou meu queixo me fazendo encarar novamente seu mar azul.

— Sim. _respondi, ainda perdida em seus olhos

— Podemos descobrir isso juntos, só sei que eu te quero, e muito _ sorri, é o que quero, eu o quero também.

— Vou pedir algo para te alimentar! _ele se levantou e me deixou só na sala de TV.

Me sentei, preciso conversar com minha deusa, onde ela está quando preciso dela?

Há seis anos, nesta mesma hora, estava deitada nos braços de Rodrigo, cheio de palavras doces e juras de amor eterno.

Agora está lá, perto, até demais. Evitei seu andar, mais até do que deveria, desperdicei tempo da minha vida com ele. Meus pais amavam ele, sonhavam com bebês que teríamos juntos.

— O que você quer comer? _ Oliver apareceu segurando seu celular

— Não estou com fome _estou é com o estômago embrulhado, todas essas lembranças me enojam.

— Já está tarde, e nós não almoçamos. Todo esse exercício, tenho certeza que deve estar com fome _ seus olhos escureceram. Minha boca secou, esse homem não tem limites, e adorei isso nele.

— Você não se cansa? _ ele deixou o celular na mesinha ao lado do sofá e subiu no sofá, engatinhando sem tirar seus olhos dos meus, até pairar sobre mim.

— Você abre meu apetite, e não estou falando de comida. _disse sussurrando em meu ouvido, e passou os lábios na minha orelha, fazendo o vulcão adormecido, despertar de novo

Sua mão alisou minha cintura e a lateral do meu corpo, até chegar a minha bunda, ele apertou arrancando um gemido de meus lábios.

— Se continuar assim, terei que te foder com mais força _ levantei meus quadris em busca de atrito, excitada e sedenta por alívio

— Então, faça _disse buscando seus lábios

Soltou sua mão de minha bunda e levantou sua camisa que cobria meu corpo, expondo meus seios que ele encarou como se fossem uma das oitavas maravilhas do mundo.

Ele passou a língua devagarinho no bico de meu seio enrijecido, prendi a respiração com o ato, mas forcei todo o ar para fora quando ele capturou e sugou com força o mesmo.

Gemi baixinho, e enlouqueci quando ele trocou de seio, sentindo sua ereção solta em sua calça moletom, contra minha virilha, em sua cueca bóxer, que parecia um shortinho em mim, enquanto me contorcia contra ele, em busca de contato, cheia de desejo.

— Você gosta de me torturar. _ disse e ele se levantou, me puxou junto, e com um puxão, ele me tomou em seu braço, segurando-me pela minha bunda, encarou meu rosto que pairava o dele

— Você me deixa louco, mulher _ com uma das mãos ele passou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha, segurou minha nuca e me puxou para um beijo

Soltou minha nuca sem tirar sua boca da minha, e arrastou de lado a cueca, e seus dedos acariciaram minha carne molhada

Ele me deitou no sofá e encarando-me com fome, tirou as poucas peças que cobriam meu corpo. Se livrou da única peça dele, e se deitou sobre mim, e voltou a me beijar

— O que você fez comigo? _ disse entre beijos com sua voz rouca e baixa.

— Sei apenas o que quero fazer. _Respondi o empurrando e o fazendo se deitar no sofá, e me sentei sobre ele.

Com minha mão guiei-o para o encaixe perfeito, nossos sexos estão do jeitinho que queria

Comecei lentamente, mas como uma amazona maluca, cavalguei como em uma corrida frenética, nesse caso o prêmio será um orgasmo, não um, mas o orgasmo.

Gemia feito uma louca, percebi que ele havia fechado os olhos e parecia ter prendido sua respiração. Já estava próxima de meu ápice.

— Olhe para mim, CEO Oliver Zahar, olhe para mim _ordenei e ele abriu os olhos, e me encarando com o rosto corado, não difere nenhum pouco do meu.

Minhas mãos em seu peito, e as suas em meu quadril. Meus seios saltavam à medida que eu pulava.

Continue cavalgando agora com seus olhos presos aos meus, e o azul mais lindo brilhou. Ele soltou um grunhido alto e grosso, ao mesmo tempo, em que gritei quando tive o maior orgasmo que já tive.

Caí em seu peito, tentando respirar. Comecei a rir, sem controle nenhum, parecendo uma louca, eu ri por alguns minutos, e ele apenas olhava para mim como se tivesse em frente a uma criança ou uma doida, talvez esteja se lembrando de alguma.

— Me desculpa, não sei o que me deu. _ disse me recuperando da crise de risos

— Está brincando, quero ver isso mais vezes. _disse tomando toda a minha atenção, tentei levantar, mas ele me segurou em seus braços, o encarei ainda presa ao seu peito

— Quer me ver rindo? _ talvez minhas sobrancelhas se unam agora

— Certeza, foi o conjunto mais lindo que já tive a experiência de provar. _ sorri. Nunca aconteceu isso comigo, rir devido a um orgasmo, isso é loucura.


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