Rodolffo afastou meus cabelos para o lado, beijando meu pescoço por trás de forma delicada, suave e lenta, descendo até meus ombros e indo até as minhas costas, enquanto descia o zíper do meu vestido de forma vagarosa.
Ele parecia querer aproveitar cada detalhe, cada segundo. Já eu, estava ansiosa para ser dele. E não porque eu tivesse qualquer obrigação, não porque ele havia me comprado, mas porque eu não queria ser de mais ninguém, além dele.
Como ele era o experiente ali, eu segui o seu ritmo. Sentindo todas as sensações que ele queria me proporcionar, sentindo meu corpo inteiro se arrepiar com cada toque dele em minha pele.
Rodolffo continuou o trabalho de me despir, sem pressa, tocando minhas costas com as pontas dos dedos, me fazendo arquear as costas e arfar. Quando meu vestido caiu pelas minhas pernas, ele colou no meu corpo, tocando meu seio e beijando meu pescoço.
Me virei de frente para ele, mordendo os lábios enquanto desabotoava cada um dos botões da sua camisa. Ele me olhava com atenção, enquanto eu agia por instinto, porque experiência mesmo, eu não tinha nenhuma.
Dei um beijo sutil em seu pescoço, e o ouvi soltar um suspiro. Ele me puxou pela cintura, colando nossos corpos, de forma que eu sentisse que ele já estava excitado, mesmo que eu mal houvesse tocado nele.
Continuei beijando seu pescoço, descendo um caminho de beijos pelo seu peito, enquanto eu enfiava minhas mãos em seu ombro, por dentro da camisa e o ajudava a retirá-la do seu corpo. Ele contraiu os músculos quando toquei seu peito, o arranhei levemente com as pontas dos dedos, e o vi fechar os olhos.
Segurei o cós da sua calça, e abri o botão e o zíper. Ele se abaixou um pouco para tirar as botas, meias e calça, antes de me agarrar pela cintura e me deitar na cama.
Rodolffo cobriu meu corpo com o seu, se encaixando entre as minhas pernas, enquanto beijava meus lábios.
- Rodolffo? – puxei de leve seus cabelos, fazendo com que ele olhasse em meus olhos.
- Fala, linda.
- Vai doer? – perguntei insegura e ele sorriu.
- Não vou mentir, vai doer um pouco, eu sou grande. Nunca tirei a virgindade de ninguém, mas vou fazer com o maior carinho que conseguir, e caso você sinta muita dor, me avisa que eu paro.
- Eu confio em você. – declarei e ele sorriu.
- Que bom.
Ele voltou a beijar minha boca, enquanto tocava o meu seio, me fazendo gemer entre os beijos. Da minha boca ele passou pelo meu pescoço, descendo os beijos pelo meu colo, até chegar em meu seio.
Ali ele se demorou, chupando e mordendo de leve, me fazendo gemer sem nenhum pudor. Seu cabelo fazia cócegas no meu queixo, e eu me contorci ainda mais, quando o senti tocar entre as minhas pernas, grunhindo quando me sentiu molhada.
Sua barba me arranhava enquanto ele descia os beijos até a minha barriga, chupando e lambendo meu umbigo, eu sentia que poderia gozar apenas com isso. Tremi de antecipação quando senti ele enrolar os dedos na lateral da minha calcinha de renda, antes de puxá-la para baixo, me deixando completamente nua para os seus toques.
Senti sua respiração quente na minha boceta, e gemi achando que ele começaria a me chupar, mas ao invés disso ele beijou a parte interna da minha coxa.
- Rodolffo... - gemi seu nome e ele sorriu satisfeito.
Ele segurou minha coxa, e abriu mais as minhas pernas, aumentando o seu acesso ao meu centro, me lambendo de forma lenta, que fazia meu corpo quase arder em chamas. Agarrei forte os lençóis da cama, quando o senti lamber de leve meu clitóris.
Meus gemidos ecoavam no quarto, quando senti o primeiro orgasmo me atingir, fazendo meu corpo tremer de forma involuntária.
Rodolffo voltou a me beijar, na sua língua eu podia sentir meu gosto, e havia algo de erótico nisso, que me fez ficar ainda mais excitada.
Ele retirou um envelope prateado da gaveta da mesa de cabeceira, e se afastou o suficiente apenas para retirar sua boxer preta. Foi quando eu pude visualizar seu membro, era grande, grosso, com veias saltadas, e senti um pouco de medo de não conseguir tê-lo dentro de mim.
- Posso te tocar? – perguntei tímida e ele mordeu os lábios.
- Pode.
Rodolffo levou minha mão até seu membro, me ensinando a tocá-lo da forma como ele gostava. Envolvi seu pênis com as minhas mãos, o masturbando de leve e o vendo revirar os olhos e entreabrir a boca.
- Eu preciso entrar em você. – ele disse rouco, rasgando a embalagem metálica e vestindo seu membro.
Ele me ajeitou na cama, abrindo bem minhas pernas, ficando ajoelhado entre elas. Rodolffo começou a pincelar a cabeça do seu pau na minha vulva, enquanto com o polegar ele estimulava meu clitóris, me deixando mais relaxada para recebê-lo dentro de mim.
Aos poucos, ele foi colocando a cabeça na minha entrada, entrando devagar. Ele parou quando sentiu resistência, e olhou para mim em busca de alguma confirmação.
- Pode colocar. – pedi, e ele forçou um pouco mais, rompendo a barreira e me fazendo gritar
Rodolffo parou no mesmo instante, olhando para mim preocupado, quando viu lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Ele se inclinou até mim, e beijou meus olhos, secando as lágrimas que escorriam.
Toquei seu rosto, fazendo um carinho em sua barba, e permitindo com o olhar que ele continuasse. Ele esperou um pouco, sem deixar de estimular meu clitóris, a dor inicial passou, e quando ele me sentiu relaxada, ele continuou me penetrando, até estar todo dentro de mim.
Demorou alguns segundos para a dor passar e eu começar a sentir prazer, mas quando isso aconteceu, eu gemia escandalosamente, fazendo com que ele aumentasse a velocidade de suas estocadas.
Por instinto, comecei a rebolar contra o seu pau, sentindo o orgasmo começar a se formar em meu ventre.
- Goza pra mim, amor.
Finquei minhas unhas em suas costas, gemendo alto, quando senti meu corpo todo estremecer, num orgasmo intenso. Rodolffo me penetrou mais algumas vezes, antes de chegar ao seu ápice, se derramando dentro da camisinha.
- Eu te amo. – me declarei, quando senti seu corpo desabar sobre o meu. Ainda me sentindo fraca e bamba pelos orgasmos.
- Também amo você.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Vendida
FanfictionUm momento de dificuldade, às vezes faz com que a gente tome atitudes precipitadas e estúpidas. Fui em busca de um sonho, uma oportunidade de ouro para me livrar das dívidas adquiridas pelos tratamentos da minha mãe, mas fui enganada. O conto de fad...