Vinte e sete (+18)

1K 84 20
                                        

Acordei naquela manhã, sentindo os braços fortes dele em volta da minha cintura, e sua respiração compassada tocando meu ombro. Quando ele me sentiu remexer, ele me abraçou mais forte e beijou meu pescoço, me fazendo lembrar de tudo o que fizemos ontem.

Sentia um leve incomodo, mas ao mesmo tempo me sentia feliz e satisfeita.

- Bom dia. – ele desejou e deu um beijo carinhoso em meu ombro.

- Bom dia. – levei minha mão direita até os seus cabelos, e fiz um carinho neles.

- Como você está? Está com dor? – seu tom era preocupado, e eu me virei para que pudesse ficar de frente para ele.

- Só um leve desconforto, mas estou bem. Você foi maravilhoso comigo.

- Vou marcar uma ginecologista pra você ainda essa semana, vamos precisar nos prevenir daqui pra frente, talvez fosse bom que tomasse algum remédio. Preciso ser sincero, eu odeio usar camisinha. - ele deu um sorriso fraco e fez uma pequena careta ao dizer a última frase.

- Por mim, podemos fazer sem. – sugeri e ele negou com a cabeça.

- Sem remédio é perigoso, você pode engravidar.

- Não quer filhos?

- Quero, um monte. – ele sorriu e fez um carinho na minha bochecha. – Mas não agora, ainda nem casamos, e meu pai já tem implicado por morarmos juntos sem sermos casados. – ele contou e eu o olhei surpresa. – Não brinquei quando disse que minha família era tradicional, e além do mais, você é tão novinha, só tem vinte um anos e eu quero que a gente aproveite mais.

- Tudo bem, eu vou no ginecologista. – afirmei e ele sorriu antes de selar nossos lábios.

- Vou preparar nosso café, toma um banho enquanto isso. – ele pediu e eu concordei. – Mais tarde vou te ajudar a trazer suas coisas pro meu quarto, vai ficar aqui comigo de agora em diante.

Ele foi ao banheiro antes de descer, e assim que saiu me levantei para tomar meu banho. Quando voltei para o quarto, percebi que os lençóis estavam manchados de sangue e aproveitei para trocar toda a roupa de cama.

Rodolffo voltou ao quarto segurando uma bandeja com o nosso café da manhã, quando eu terminava de colocar os lençóis e eu o olhei preocupada.

- Como vamos explicar para Lúcia sobre o sangue nos lençóis? – perguntei e ele deu uma risada.

- Lúcia é discreta, não vai perguntar nada. – ele deu de ombros, colocando a bandeja na mesa em seu quarto. – Vem aqui.

Me aproximei dele, e ele aproveitou para me dar um beijo, que me fez querer pular o café e voltar para cama.

- A gente já pode fazer de novo? – perguntei envergonhada e ele mordeu os lábios.

- Não sente dor?

- Não.

- Tem certeza que não quer comer antes?

- Eu quero fazer amor.

Rodolffo me pegou no colo, e me levou novamente para a cama, beijando meus lábios enquanto abria meu roupão. Enrosquei minhas pernas em sua cintura, ansiosa para tê-lo novamente dentro de mim.

Ele beijou todo o meu corpo, me deixando ainda mais excitada e pronta para ele. Depois, ele buscou uma embalagem de preservativo, e vestiu seu membro, mas antes que ele pudesse me penetrar, eu o virei na cama, ficando por cima dele.

Rodolffo me olhou surpreso, mas seus olhos brilhavam de desejo e eu sorri travessa, segurando seu pau e o posicionando em minha entrada, fechando os olhos e gemendo enquanto descia lentamente, até tê-lo todo dentro de mim.

- Puta que pariu, rebola pra mim, vai. – ele pediu rouco e eu fiz o que ele pedia.

Ele segurou em meus quadris, me ajudando com os movimentos de vai e vem, enquanto eu rebolava em seu pau. Dessa vez, eu senti prazer desde o início, e sentia que não demoraria muito para gozar.

Rodolffo se levantou um pouco, sem me tirar da posição, chupando meus seios enquanto eu continuava rebolando em cima dele. Suas mãos estavam enroscadas eu meus cabelos, e nossos gemidos se misturavam no quarto, junto com o barulho do nosso sexo.

- Rodolffo... eu vou...

- Goza, vai.

Joguei minha cabeça para trás, quando senti o orgasmo estremecer meu corpo, vendo pontos coloridos em meus olhos, e o ouvindo gemer rouco quando chegou ao próprio ápice.

Caímos exaustos na cama, sentia meu coração disparado no peito, e a respiração ofegante dele tocando meu ombro.

Rodolffo tocou meu rosto, me puxando para olhar para ele, antes de me dar um beijo demorado nos lábios, desconectando nossos sexos em seguida. Ele levantou da cama e foi até o banheiro descartar o preservativo.

Quando voltou, eu já comia alguns morangos da bandeja de café que ele trouxe mais cedo.

- Quero te levar em um lugar, o que acha de fazermos uma pequena viagem no próximo fim de semana?

- Gostei da ideia. – respondi, colocando um morango em sua boca. – Vamos pra onde?

- Isso é surpresa.

Tentei arrancar mais informações enquanto tomávamos nosso desjejum, mas ele se manteve misterioso sobre o nosso destino. Mesmo assim, fiquei empolgada de poder viajar com ele, mesmo que fosse apenas por alguns dias.

VendidaOnde histórias criam vida. Descubra agora