Um momento de dificuldade, às vezes faz com que a gente tome atitudes precipitadas e estúpidas. Fui em busca de um sonho, uma oportunidade de ouro para me livrar das dívidas adquiridas pelos tratamentos da minha mãe, mas fui enganada. O conto de fad...
"Seus olhos, são faróis me ajudando a encontrar o meu caminho
Depois que você chegou não sei o que é estar sozinho
Você foi a melhor coisa que me aconteceu na vida
Na vida inteira
Mil beijos de manhã, pra provar que sou seu fã
E a vida inteira pra mostrar o quanto eu te amo
Hoje eu te entrego a minha vida
O meu destino e o meu coração pelas suas mãos
Meu sobrenome e o seu nome combinando
Nossa família reunida, admirando o quanto está bonita, sempre linda
E o nosso amor se eternizando"
Nosso amor se eternizando – Israel & Rodolffo
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- Acho que ajustaram demais seu vestido na última prova. – Izabella disse, enquanto tentava fechar o zíper interno do meu vestido de noivas.
Eu já estava suando, e com vontade de chorar, mesmo sabendo que se eu fizesse isso Kiara iria me matar por estragar a maquiagem.
- Acho que eu engordei. – já estava sentindo o desespero tomar conta, prendi a respiração e murchei a barriga. – Tenta agora.
Kiara puxava o vestido, enquanto Izabella subia o fecho, e depois dessa nova tentativa, ele finalmente fechou. Elas terminaram de prender os botões e eu já estava com medo de sentar e o vestido estourar.
Eu já sabia do motivo que o vestido não quis fechar, mas preferi não falar nada, nem Rodolffo sabia ainda.
- Você está tão linda, cunhadinha.
- Obrigada. – agradeci sorrindo, minha voz saiu tremida, acho que de tanta ansiedade.
Kiara teve que colocar o véu comigo em pé mesmo, não arriscaria me sentar e ter um vestido rasgado antes da celebração do casamento.
Já estava na casa dos meus sogros, onde seria a cerimônia e recepção do casamento.
Depois de pronta, todos foram embora e me deixaram sozinha até a hora certa de entrar. Fiquei andando de um lado para o outro do quarto, respirando fundo, tentando acalmar meu coração que batia disparado.
Algum tempo depois, a cerimonialista veio me buscar. Peguei meu buquê, e sai atrás dela, enquanto suas ajudantes ajeitavam meu véu e a calda do meu vestido.
Caminhei a passos lentos até o lindo jardim dos meus sogros, o sol se punha no céu, e o cenário parecia perfeito para um casamento. Respirei fundo, me sentindo um pouco nervosa por entrar sozinha, mas senti tanta segurança quando olhei para Rodolffo me esperando no altar, que o nervosismo foi todo embora.
Eu sabia que fazia a coisa certa.
Vi as pessoas se levantarem da cadeira, a medida que eu caminhava pelo tapete branco, que foi estendido no jardim, estava tudo decorado com flores e lâmpadas, que deixava tudo ainda mais perfeito.
Rodolffo estava com um terno cinza claro, os cabelos escovados e com o topete que eu tanto amava. Seu sorriso era tão lindo e verdadeiro, que fez meu coração disparar no peito.
Meus últimos meses começaram a passar como um flash na minha cabeça, lembranças de mainha, dos últimos momentos dela comigo, e suas palavras tão doces e amorosas, olhei para o céu quando me lembrei dela, sabendo que mesmo que não estivesse de corpo presente, ela me guiava até ao altar.
Depois vieram as lembranças não tão boas, mas que me trouxeram até ele. E eu sentia em meu coração, que por pior que tenha sido minha experiência naquele lugar, no final eu pude conhecer o amor da minha vida, e o pai do meu filho.
Meu filho, mesmo tão pequeneninho no meu ventre, já havia se tornado a pessoa mais importante da minha vida, e eu sabia que Rodolffo ficaria muito feliz ao saber que seria pai.
Estávamos começando a construir nossa pequena família, e eu não poderia estar mais feliz.
Olhei em volta, vendo os rostos sorridentes de Marie, Sarah, Izabella e meus sogros, e sorri de volta, sabendo que sempre encontraria apoio naquelas pessoas.
Quando voltei meu olhar ao meu noivo, vi uma lágrima escorrer pela sua face bonita, enquanto ele caminhava em minha direção, e dava um beijo casto em minha testa, antes de me dar o braço e caminhar ao meu lado até o altar.
Passei toda a cerimônia olhando de soslaio para Rodolffo, que fazia o mesmo, e todas às vezes que pegávamos um olhando para o outro, sorriamos.
Felizes, satisfeitos, plenos, completos.
Fomos aplaudidos, quando o pastor permitiu que nos beijássemos.
Rodolffo não se fez de rogado, me agarrando pela cintura, enquanto com a outra mão ele buscava a minha nuca, colando nossos lábios e pedindo passagem com a língua.
Dando um beijo apaixonado, intenso, molhado e com gosto de amor eterno.
- Eu te amo. – declarei, depois que nos beijamos, olhando diretamente em seus olhos castanhos e marejados de lágrimas.
- Eu te amo. – ele respondeu, antes de selar nossos lábios.
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* Vestido de noiva
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