**********ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL**********
Esse capítulo, contém cenas de tentativa de abuso sexual e violência, que podem despertar gatilhos. Peço para que quem tenha sensibilidade com o tema, ou já sofreu algum tipo de abuso psicológico e ou sexual, que não leia.
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Arthur continuou me puxando, me levando para os corredores vermelhos. Eu estava desesperada, mil coisas passavam na minha cabeça, e a que mais me preocupava, é que eu iria perder minha virgindade da pior maneira possível.
Ele abriu uma das portas, e me jogou lá dentro de forma abrupta, me fazendo desequilibrar e quase cair. Tentei voltar para trás, e fugir, mas ele me barrou, me virando de costas para ele e de frente para um senhor mais velho, que estava sentado na cama vermelha e redonda.
Arregalei os olhos quando percebi que ele estava nu, e o vi lamber os lábios enquanto me olhava com malícia, não podia ser assim, não queria que fosse assim.
- Divirta-se Sr. Dumont. – Arthur disse sorrindo, me jogando no colo do velho asqueroso e saindo do quarto.
Me levantei depressa, tentando cobrir meu corpo com as mãos e me afastando o máximo que podia daquele homem, que tocava seu membro enquanto se aproximava de mim.
- Não tenha medo gatinha. – ele disse, e senti um arrepio de nojo percorrer meu corpo.
Eu queria gritar, mas sabia que ninguém ali iria se importar com os meus gritos.
O senhor se aproximou, tocando meu corpo e eu sentia ainda mais nojo, meu corpo inteiro tremia de medo. Fechei meus olhos com força, desejando que aquilo fosse apenas um pesadelo, e que quando eu abrisse novamente os olhos, nada daquilo estivesse acontecendo.
Mas diferente dos meus desejos, a realidade era mais cruel.
O velho me pegou pela cintura, e me jogou na cama, rasgando as minhas peças de roupa e me deixando nua, tentava tampar meu corpo com as mãos e continuei imóvel, quem sabe assim ele desistisse, mas ele continuou vindo para cima de mim.
Desviei quando ele tentou beijar minha boca, mas ele continuou avançando e deitou por cima de mim. Eu chorava, mas ele não parecia se importar com minhas lágrimas. Ele continuou me tocando, enquanto eu sentia um bolo se formar em meu estômago, uma sensação de nojo e impotência diante do que aconteceria comigo.
Quando ele tentou afastar minhas pernas, juntei todas as minhas forças e desferi um chute bem nas suas bolas, ele urrou de dor e caiu para o lado e eu aproveitei para sair correndo.
Entrei no quarto mal iluminado que dividia com Sarah, e antes que eu tivesse qualquer chance de me vestir, Arthur entrou enfurecido no quarto. Seus olhos ferviam de ódio, e eu senti ainda mais medo.
- O que pensa que está fazendo, vadia? – ele me deu um soco no rosto, que me fez cair no chão.
Não satisfeito, ele começou a desferir chutes em minhas pernas e barriga, tentei ser forte e não gritei nenhuma só vez, mesmo que dor fosse excruciante. Ele me pegou pelos cabelos, fazendo com que eu o encarasse.
- Da próxima vez que me fizer perder dinheiro, eu te mato vadia. – seu olhar era de puro ódio.
Antes de sair do quarto, ele deu mais um tapa em meu rosto, ele usava um anel grosso no dedo e o mesmo feriu meus lábios, que começaram a sangrar.
Fiquei deitada na cama, encolhida e chorando, não sabia o que fazer, só sabia que não aguentaria mais ficar nesse lugar.
Não sei por quanto tempo fiquei ali, até que Sarah entrasse no quarto. Ao me ver nua e machucada, ela me cobriu com um lençol e abraçou meu corpo.
- Eu te disse para não desobedecer às ordens dele.
Não respondi, as lágrimas vieram com força, e eu não sabia o que doía mais, se era meu corpo ou minha alma, talvez fosse melhor mesmo que ele me matasse, assim eu não teria mais que passar por isso.
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Vendida
FanficUm momento de dificuldade, às vezes faz com que a gente tome atitudes precipitadas e estúpidas. Fui em busca de um sonho, uma oportunidade de ouro para me livrar das dívidas adquiridas pelos tratamentos da minha mãe, mas fui enganada. O conto de fad...