Capítulo 14

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Elain estava colhendo flores no campo não muito longe de casa. Estava debaixo da sombra de uma árvore, se refrescando enquanto escolhia as melhores. Usava um chapéu protegendo sua cabeça dos raios de sol, e as mangas de seu vestido azul estavam arregaçadas.

Ela estava enxugando uma gota de suor da testa com o lencinho do bolso, quando percebeu um vulto atrás de si.

Esse vulto a abraçou por trás, seus lábios perto de sua orelha.

- Oi, linda. – Ele disse numa voz sensual.

- Lucien. – Ela sorriu, colocando suas mãos por cima das dele em sua cintura.

- Há quanto tempo está aqui fora?

- Perdi a noção do tempo já. – Ela respondeu.

Ela estava perdendo a noção com ele a agarranda daquela forma.

- Hmm... – Foi seu único som, ao brincar com uma mecha de cabelo de Elain. Lucien cheirou o cangote da fêmea.

- Você também está sempre ocupado. – Elain murmurou, virando-se para ele. – Quando não está fazendo os serviços de Rhys em Velaris, está nas terras humanas. Ou pior, na Primaveril.

- Pra você eu nunca estarei ocupado. – Ele beijou o queixo de Elain, e ela ronronou, puxando ele para se apoiar no tronco da árvore.

Ele gostou da iniciativa de sua parceira, dando um sorriso felino ao vê-la daquela forma, vermelha e suada do sol.

- Talvez fosse melhor se você tirasse sua blusa. – Elain disse a ele. – Você sabe, para se aliviar do calor que está fazendo hoje. – Ela sugeriu, brincando com os botões da camisa branca de Lucien.

Todos podiam achar que ela era uma delicada dama, sempre se comportando como a sociedade esperava dela. Porém Elain sabia que uma de suas camadas mais escondidas era a quente e sem-vergonha.

- Minha doce parceira, sempre com razão. – Ele beijou os lábios macios de Elain, enquanto ela fazia o trabalho de despir sua camisa botão por botão.

Quando sua camisa veio ao solo, Lucien puxou Elain para si, levantando a barra de sua saia cumprida, e em seguida, a ergueu sobre si, sem esforço nenhum, enquanto a fêmea cruzava as pernas lisas ao redor de sua cintura.

Os beijos começaram a se intensificar e Elain começou a murmurar o nome de seu parceiro.

- Lucien.

Isso fazia com que Lucien intensificasse os beijos quentes ainda mais.

- Amo como você pronuncia o meu nome. – Ele chupou o pescoço delicado dela. – Me deixa louco.

Ele é que a deixava louco.

Lucien enterrou o rosto nos seios de Elain, que sentiu seus mamilos já duros contra o corpete. Sua parte inferior já ficando molhada.

Elain sentia cada toque apressado de seu parceiro em sua pele. Ele sabia exatamente o que ela queria, o que ela precisava.

Dele.

Lucien.

Merda.

Elain abriu os olhos, rompendo as imagens de Lucien.

Estava em seu quarto, em sua cama. A noite.

- Foi um sonho. – Elain colocou as mãos em seus olhos. Ela não sabia dizer se estava feliz ou triste por ter acabado tão rápido.

Se sentando, ainda afobada, tentou focar no presente. Estava úmida entre as pernas, o rubor ainda em suas bochechas.

Ela não sabia o que pensar daquele sonho. Nem dele, nem de outros que já havia tido com Lucien.

Corte de Laços e Profecias (ACOTAR ELUCIEN)Onde histórias criam vida. Descubra agora