Capítulo 13

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Depois de um dia de trabalho, hoje eu queria me fazer um pequeno mimo. E comer o quê se gosta é um grande mimo ou não é?

Fui num restaurante que sempre me trazia boas recordações e que a comida era boa.

- Juliette é um prazer te receber aqui. - me cumprimentou o seu Armando.

- eu adoro vir aqui, o senhor sabe.

- sua mesa está disponível.

Eu agora posso me dá o luxo de escolher uma ótima mesa nesse restaurante e comer um prato bem gostoso.

- sei que gosta dessa mesa.

- sim... Tenho recordações especiais com essa vista.

- imagino. E hoje o quê vai querer?

- o mesmo de sempre... Aqui vocês fazem o melhor risoto da vida.

- fique a vontade.

Armando saiu e eu fiquei a me embalar com as canções que tocavam ali. Sempre achei a melhor parte desse restaurante e não contive as lágrimas quando tocaram músicas que minha mãe gostava.

Percebo que no auge dos meus 23 quase 24 anos, eu só queria ter um tempinho a mais com minha mãe. Ela faz muita falta aqui.

Meu risoto chegou e o comi sem pressa. O sabor da comida, com a taça de vinho português era tudo que eu precisava hoje. É aquele prazer que me causava satisfação sem igual.

Estava distraída quando vi um homem alto e esquio entrando no restaurante. Ele buscou instantaneamente o Armando e o cumprimentou.

...

Do outro lado do restaurante. 

- Não acredito no que meus olhos vêem... Pensei que não ia te ver mais. - disse Armando me dando um forte abraço.

- voltei Armando e hoje estou faminto.

- como foi no México?

- voltei sozinho e isso ainda é muito ruim de falar, mas eu estou tentando me manter firme.

- não há mal que não traga o bem. Pense nisso. E escolha sua mesa.

- ué... Quero a mesma de sempre.

- a mesma de sempre tá ocupada.

- por quem? Ninguém gostava daquele lugar.

- as coisas mudaram muito em um ano Rodolffo.

Senti um toque no ombro e me virei para olhar de quem se tratava.

- Rodolffo... - me disse de forma agradável Juliette. - tudo bem?

A olhei e como ela estava diferente. Era ela, mas ao mesmo tempo parecia outra mulher e dessa vez ainda mais bonita.

- oi Juliette. Tudo dentro da normalidade e você como vai?

- gostaria de estar melhor, mas vou levando.

- sinto muito por sua mãe, o Jorge me contou.

- obrigada. Também sinto muito por sua esposa e sua criança. Que Deus conforte o seu coração. - ela disse isso segurando o meu ombro e depois recolheu a própria mão.

- obrigado. - disse ainda de olhos vidrados nela.

- Gostaria de tomar uma taça de vinho comigo? Estou sentada ali na mesa que você mais gostava no restaurante.

- ah então é você que está lá?

- sim... Eu mesma.

- aceito. Armando uma garrafa de vinho na nossa mesa, por favor. - pedi e depois a segui indo até a mesa que agora era dela.

Ao vê-la andar, vi o quanto seus cabelos estão enormes, ao mesmo tempo que a cor está diferente. Suas roupas atuais são mais bonitas e desenham bem suas formas tão femininas. O Jorge realmente tinha tirado a sorte grande dessa vez.

- então, vamos brindar? - ela me perguntou animada.

- a quê?

- a nossa vida, que mesmo cheia de altos e baixos ainda é cheia de surpresas e reencontros.

- então vamos.

 As taças se chocaram uma na outra, igual seu olhar no meu

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As taças se chocaram uma na outra, igual seu olhar no meu.

...

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