A Princesa e a Plebeia

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Pov Wednesday

Eu sentia o vazio em meu coração sendo preenchido, conforme nos apertavamos mais fortemente. E choraminguei, escondendo meu rosto em seu pescoço.

Somente soltei Enid, quando percebi os gemidos dolosos que minha namorada tentava conter. Me afastei, minimamente, e a fitei com o cenho franzido.

Levei minhas mãos a sua camisa social e a desabotoei, mesmo com Sinclair tentando me impedir.

Perdi o fôlego ao encontrar marcas roxas e amereladas em si, marcas cruéis! Em adição, havia um corte em sua testa, que era encoberto por seus fios.

Toquei o abdômen de Enid, deslizando suavemente meus dedos pelos ferimentos, e não pude conter um choro amargo.

- Me desculpe, meu amor! Me perdoa! -pedi em desespero, escondendo o rosto em minhas palmas, enquanto a outra voltava a me abraçar- eu deveria ter ido lhe buscar desde o primeiro dia! Assim, aquela maldita não teria tocado em você! -me culpei, sentindo um beijo sendo depositado sobre minha testa.

- Wednesday, eu não quero que se culpe! Eu estou bem! -ela afirmou firmemente, levantando meu queixo com delicadeza, para que eu a encarasse- e estou ainda melhor neste momento! Porque, finalmente, lhe tenho ao meu lado! -declarou com carinho, secando meu rosto.

- Eu te amo! -sussurrei e ela sorriu fraco.

- Eu ainda mais, Wendy! -retribuiu no mesmo tom, enfim, me agraciando com o sabor de seus lábios.

Suspirei, ao sentir ela aprofundando o beijo, concedendo-me uma explosão de sensações. E tentei prolongar o contato o quanto pudi, mas precisei encerrar, lhe dando apaixonados selinhos.

- Eu precisava tanto te ver! -admiti, acariciando as bochechas avermelhadas- como você tem estado? -questionei preocupada.

- Eu estou confusa, como Divina se envolveu nisso? -indagou e eu suspirei, indicando o sofá ali presente.

Nos acomodamos e eu fiz questão de manter Enid deitada em meu peito, enquanto eu acariciava seus fios dourados. Expliquei sobre tudo para a maior e ela riu gostosamente, quando contei que Yoko e Bianca raptaram Divina.

- Wendy, eu sou grata pelo suporte que vocês estão me dando, mas vocês devem parar! -minha namorada disse seriamente e eu a fitei, sem compreender- minha mãe ameaçou lhe machucar e eu nunca vou me perdoar se algo acontecer contigo! -revelou eu inspirei fundo, processando a nova informação.

- Enid, eu não tenho medo dela! E você não deveria ter! Lembre-se, você é uma Sinclair! -bradei convicta, lhe apertando com ternura.

Minha rainha de gelo, por sua vez, suspirou e, mesmo a contra gosto, assentiu.

- Como eu posso ajudar? -ela indagou disposta e eu sorri grande.

- Pretendemos destruir a imagem de Esther no evento que ela tem organizado com senhora Watson! Então, tente fazer algum acordo com sua mãe, para que você tenha acesso a toda a mansão e consiga encontrar quaisquer provas contra ela! -expliquei brevemente. Mesmo não gostando de colocar Enid naquela situação de perigo, era preciso.

Discutimos mais um pouco sobre o que fazer e eu continuei com meu carinho em si, fazendo-a pegar no sono.

Enid resonava tão profundamente, que parecia não ter tido uma boa noite fazia dias. E eu me martirizei por aquilo, detestando ver a pessoa que eu amava naquele estado.

Cerca de uma hora depois, os suaves toques na porta despertaram a mais velha, que somente resmungou manhosamente, os ignorando.

Eu ri baixo e dei permissão para que Divina entrasse. A mesma sorriu divertida, ao fitar minha mimada escondida em meu abraço e revelou a bolinha de pelos, a depositando no chão.

Ice seguiu em minha direção e colocou suas patinhas sobre o sofá. No momento, em que, notou que Enid estava ali, o filhote enlouqueceu de alegria, subindo em cima da Sinclair, para dar-lhe lambidas amorosas, enquanto chorava de saudade.

Minha namorada deu o maior dos sorrisos e abraçou a bolinha de pelos com veemência, não conseguindo segura-la muito bem, afinal, a menor estava exacerbadamente agitada.

- Oi meu bebê! -Nid cumprimentou, rindo divertidamente ao notar a roupa do filhote- Olaf, Wednesday? -questionou com bom humor e eu sorri.

- Não existe uma boa rainha de gelo, sem seu boneco de neve! -defendi, enquanto a outra entrelaçava nossos dedos.

- Eu te amo! -sentenciou, deixando um beijo em meu dorso, fazendo meu coração errar uma batida.

Me aproveitei do momento, em que, Divina se retirou e Ice se entreteu com sua pelúcia, para montar no colo de Enid, surpreendendo a mesma.

- Não brinque com fogo, Addams! -ela murmurou, assim que me inclinei para beijar seu pescoço.

- Sorte que você é gelo! -retruquei, segurando em suas mãos e as posicionando em minha cintura, todavia, Sinclair as abaixou, apertando-me com vontade.

Me movi do modo forte e lento sobre si, arfando quando suas palmas adentraram minha camisa. No entanto, parei abruptamente, ao escutar a mais velha resmungando em dor.

- Nid, desculpe! Eu me esqueci! -me justifiquei afobada, contudo, a maior somente me roubou um beijo afoito, ignorando suas feridas.

- Eu vou ter você, Addams! De qualquer jeito! -afirmou, disposta a qualquer coisa.

Me levantei, brevemente, retirando minha blusa e lançando em si, assim como meu shorts, e então, voltei me sentar sobre seu colo.

- Droga, Wednesday! -ela choramingou, ao sentir minha intimidade, constatando o quão molhada eu estava.

- Eu preciso de você, Nid! -implorei e ela riu baixo, ultrapassando o tecido de minha calcinha. Não pude controlar o choramingar doloso, ao sentir seus dedos se precionando contra mim.

- Eu amo a maneira como você geme por mim, meu amor! -sussurrou diabolicamente e eu mordi o lábio inferior, tentando me conter.

Retirei a camiseta de seda, que horas antes eu havia desabotoado, e deslizei meu toque por suas costas, arranhando-a e abrindo seu sutiã.

Entrei em combustão, com a visão de seu tronco nu, todavia, não tive tempo de apreciar, pois a mesma me depositou sobre o sofá, invertendo nossas posições.

A maior retirou minha lingerie e resfolegou baixo, glorificando a visão, antes de principiar uma tortura em minha clavícula.

- Me marca Enid! Deixa todos saberem que eu pertenço a você! -ordenei e assim ela fez.

Desceu sua boca desde meu busto até o meu abdômen, me deixando marcada e terminando com uma mordida pecaminosa em minha costela.

Perdi todo o fôlego e gemi com manha, quando Enid passou sua língua por toda a minha intimidade, a introduzindo em minha pequena entrada.

Arqueei o quadril, em busca de mais contato, e entrelacei meus dedos em seus fios, descontando o prazer.

- Enid! -gritei por si, gozando em sua boca em questão de segundos. Eu estava necessitada e sensível.

Minha mimada retirou suas peças finais e me posicionou novamente em seu colo, de costas para si.

Eu fui ao paraíso, quando ela me invadiu delicadamente, com sua mão livre massageando um de meus seios, e sua boca em meu pescoço.

- Tão apertada, Wednesday! -rosnou insana, aumentando o ritmo.

Comecei a acompanhar seus movimentos com o quadril, rebolando sobre sua intimidade tão intensificamente, que não demorou para que atingissemos o ápice juntas.

Enid se deitou e me colocou sobre seu peito, acariciando meus fios escuros. Tamanho o conforto, que em pouco tempo, eu perdi a consciência, caindo no sono nos braços de minha princesa mimada. O melhor lugar em que eu podia estar.