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Tom Kaulitz

- Camarão feio é esse? - Falei fazendo careta

- Pai! - Disse Jade me encarando fazendo um sinal

- Parece uma pika olha só! - Falei mostrando para Jade

- Aí Credo!

Eu terminei de comer e fiquei sentado olhando o celular, várias fotos da Mia ainda apareciam pra mim. Alguns vídeos dela atuando em Rebelde....Eu apaguei o celular e suspirei fundo.

- vou fumar. - Falei me levantando

- Mas o cu do Georg é cabeludo sim! - disse Gustav

- Como assim você já viu!? - Falou Mariah incrédula

Eu sai e eles estavam conversando sobre cu. Que família em!
Eu fui até uma parte da torre e acendi meu cigarro, não tinha muitas pessoas naquela parte então eu fiquei olhando a vista enquanto fumava.

- C'est bon mon cher!

Eu olhei para trás e pude ver os cabelos longos e loiro/ moreno de uma mulher. Ela estava agachada enquanto tentava acalmar a criança que estava vermelha de tanto chorar.

- Maman se sépare de lui - Falou a criança com a voz trêmula

- passera... - Falou a mulher secando as lágrimas da criança

Eu não entendi nenhuma vírgula do que elas estavam falando, mas eu me toquei que era a mesma mulher que eu tinha visto hoje na lanchonete.

- De onde eu te conheço... - murmurrei serrando os olhos

Eu a encarava enquanto fumava, ela abraçava a criança que estava chorando muito. Logo vi um homem se aproximar, era o mesmo que estava com ela na lanchonete.

- Aurore arrête de pleurer! - Falou o homem se aproximando

A "Aurore" era a criança que se escondeu atrás da mulher. Eu não conseguia ver o rosto da mulher já que estava escuro e o seu cabelo cobria seu rosto.

- Liz arrête de gâter cette fille!

- Então o seu nome é Liz... - murmurrei dando uma tragada no cigarro

- Edward, je t'avais dit de ne pas lui parler comme ça !

Eles pareciam estar brigando pelo Tom de voz mas eu não entendia nada do que eles diziam. A criança ainda estava escondida atrás da mãe enquanto os dois discutiam.

- Ela é bonita... - Falei sorrindo de canto

- Pai! - Falou Jade tirando a minha atenção - Vem vamos embora!

Eu apaguei o cigarro e andei para dentro do restaurante, nada me tirava da cabeça que eu já tinha escutado aquela voz antes. E os seus cabelos e a sua atitude eram familiares, como se eu já a conhecesse de algum lugar.

- Vamo oh cara de pastel! - Disse Georg rindo

- Anda pra frente cara de rapariga! - Falei dando um tapa no pescoço de Georg

- E tem como andar pra trás!?



𝑪𝒉𝒊𝒍𝒅𝒓𝒆𝒏 𝑶𝒇 𝑳𝒐𝒗𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora