EPILÓGO

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Ao se deparar com a rotina cansativa que enfrenta diariamente, ela sente um profundo cansaço físico e emocional. Ela se vê presa a uma situação dolorosa, onde seu filho está em coma devido a um incêndio causado por um maníaco. Essa tragédia trouxe uma série de desafios e dificuldades, e ela se sente esgotada por toda a carga que carrega.

Apesar do peso em seus ombros, ela mantém uma chama de esperança acesa em seu coração. Ela acredita fervorosamente que seu filho acordará em breve, e essa esperança é o que a impulsiona a continuar enfrentando a rotina cansativa. Ela busca forças para seguir em frente, mesmo que cada dia seja um desafio, pois sabe que precisa ser forte tanto para si mesma quanto para sua família.

Com determinação, ela se levanta e vai acordar sua neta pequena, de apenas seis anos, para levá-la à escola. Nesse momento, ela assume o papel de protetora e cuidadora, garantindo que a criança tenha uma rotina estável e normal, apesar das circunstâncias difíceis.

Enquanto acorda sua neta, ela tenta manter a normalidade e proteger a inocência da criança, evitando que ela seja sobrecarregada com detalhes sobre a situação do pai. Ela pode sentir um misto de preocupação e responsabilidade ao garantir que a neta tenha uma infância o mais tranquila possível, protegendo-a do peso da realidade que a família enfrenta. Pode haver momentos de tristeza e desânimo, mas ela se esforça para não deixar que esses sentimentos dominem sua jornada. A esperança e a determinação se tornam seu combustível para enfrentar os desafios diários, enquanto ela busca uma luz no fim do túnel e acredita que um dia seu filho irá acordar, trazendo alívio e alegria para toda a família.

No cenário descrito, ela acorda sua neta, que estava dormindo tranquilamente, para ir à escola. A criança, ainda sonolenta, pergunta:

- O meu pai já chegou vovó?

Buscando entender e encontrar uma resposta para sua ausência. ela, ciente da situação delicada e querendo proteger a criança, responde:

- Um dia seu pai chegará.

A criança, curiosa e esperançosa, pergunta:

- Mas quando?

Ela, com uma mistura de emoções, repete:

- Um dia ele chegará, filha, só Deus Sabe.

Nesse momento, o telefone toca, interrompendo a conversa. Ela mantém a esperança de que seu filho em coma possa acordar, sente seu coração disparar. A ligação traz uma faísca de expectativa, pois ela imagina que pode ser uma notícia positiva relacionada ao estado de seu filho. Existe um misto de ansiedade e esperança, enquanto ela se aproxima do telefone para atender, com a possibilidade de que seu filho tenha dado algum sinal de recuperação.

Essa ligação representa um momento de tensão e expectativa para ela, enquanto a neta a observa, também ansiosa para descobrir o motivo da chamada. A esperança de que o filho saia do coma se intensifica nesse momento crucial, elas seguram a respiração, aguardando a revelação que a ligação pode trazer.

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