Capítulo 46

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Cíntia olhava pela janela da acolhedora sala de estar na casa de Antônio. Ainda estava aflita com os últimos conflitos, já era tarde da noite quase 11 horas, seu último conflito, seu padastro, a qual ela odiava profundamente.

Cintia:

- Eu nunca conheci alguém tão repugnante como Caio, é o maior idiota que já vi em toda minha vida.

Disse Cintia segurando uma xícara de chá de camomila e casca de maracujá.

Antônio:

- Este seu padastro é insurpotável, não sei como você aguentou.

Disse Antônio sentando ao lado dela.

Cintia:

- Por isso que vou embora, não aguento mais, eu amo o Marion, mas ele é muito difícil, ele não dar o braço a torcer, voltar para casa da minha mãe seria ótimo, pelo menos ficaria perto da minha filha, mas com aquele diabo de homem dentro daquela casa, prefiro está presa na penitenciara.

Antônio:

- eu te entendo, você deveria levar sua filha contigo para não ficar com aquele louco, ela tem apenas três anos.

Cintia:

- Levar minha filha? Queria, mas tudo o que está por trás dela é assustador demais para nossa família, ninguém sabe dessa história, eu trouxe essa menina dizendo a minha mãe que a mãe dela tinha abandonado, e trouxe para ela criar, para ela fazer companhia a ela. Ninguém sabe que ela é minha filha de sangue, só você.

Antônio:

- É triste saber que Marion não pode saber disso, amo muito meu irmão. Não quero ele saiba o que aconteceu naquela noite.

Cintia:

- A maior culpa foi sua, você me dopou naquela noite.

Antônio:

- Pelo menos fizemos o DNA, a filha é dele, não o que questionar.

Cintia:

- Marion não merece, mesmo que ela seja filha dele, teria que inventar uma história enorme para contar para todo mundo que ela é filha dele. Mas isso não importa mais, vamos está ficando tarde, preciso que você me leve logo naquela pousada, vou ligar para minha mãe, só ela vai ficar sabendo para onde estou indo.

Cintia ligou para sua mãe e disse para onde estava indo.

Parte 3

Caio estava a espreita, ligou para Tony e disse se ele poderia lhe dar cobertura:

- O negocio é o seguinte Tony, Cintia está fugindo da cidade, por causa do idiota do marido, você precisa daquele dinheiro que você emprestou, e eu preciso me livrar de Marion...

Tony:

- Como assim se livrar de Marion? está maluco? O que pretende fazer?

Caio:

- Marion precisa morrer.

Tony:

- Você está ficando, louco em me pedir cobertura para isso, quer morrer na cadeia?

Caio:

- o negocio é o seguinte, você é o delegado, você pode e tem poder para desviar as investigações, me de cobertura, além de eu me livrar de Marion, com a morte dele, a Cintia terá seguro de vida, com isso não se preocupe, eu arranco dinheiro dela e pago sua divida.

Tony:

- Você está prestando atenção no que você está dizendo?

Caio:

- Estou sim, aliás você não tem muita escolha, sei que você está devendo e muito, sua filha precisa de um tratamento médico e você está sem dinheiro, então faça isso por sua filha, confie em mim que tudo dará certo, esse homicídio só dará certo, se você me ajudar, com você do meu lado tudo vai se resolver.

Tony:

- Meu Deus, me perdoe, está bem, vou dar cobertura, apenas isso, não puxarei o gatilho, jamais, onde você está?

Caio:

- Estou na esquina da rua do Marion observando o movimento...Espere, o carro dele acabou de passar por mim, agora é o momento, vou segui-lo, e no melhor momento é bala nesse vagabundo, vamos vou passar minha localização em tempo real, me siga.

Tony:

- Estou indo, já eu chego.

Amor e ÓdioOnde histórias criam vida. Descubra agora