Capítulo 5

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Capitulo 5

Eduarda, mãe de Marion, estava na cozinha preparando um lanche para seu marido, Erick, quando ele chegou e observou todo o carinho colocado por sua esposa. Ele não pôde deixar de expressar sua apreciação:

- Você sempre foi caprichosa, meu amor. Estava com saudades desse delicioso café.

Eduarda sorriu afetuosamente e respondeu:

- Pois é, meu amor. Sempre fui carinhosa com você e nossos filhos. Você sabe disso.

Erick concordou e acrescentou:

- Eu sei, e é por isso que agradeço a Deus todos os dias por ter esse presente maravilhoso em minha vida.

Eduarda, com um brilho nos olhos, disse:

- Na verdade, sou eu quem deveria dizer essas palavras, Erick. Você é uma pessoa pela qual minhas palavras não conseguem expressar toda a minha gratidão.

Erick ficou admirado com sua esposa, encantado com a maneira como ela sempre foi. Essa era uma qualidade que ele sempre admirou nela. Enquanto os dois desfrutavam de um breve momento de silêncio, o telefone tocou, interrompendo a paz. Era do pronto socorro, trazendo a notícia de que Marion estava recebendo atendimento médico. Eles foram até o hospital para saber o que tinha ocorrido.

Após observarem Marion sendo atendido no hospital e Eduarda lhe dar um abraço reconfortante, ela perguntou com preocupação o que tinha acontecido. No entanto, Marion permaneceu em silêncio durante todo o tempo em que estiveram no hospital, até serem liberados pelos médicos.

Ao retornarem para casa, com Eduarda dirigindo o carro, ela decidiu perguntar novamente sobre o incidente:

- Marion, meu filho, o que aconteceu dessa vez? Estou preocupada.

Marion suspirou e olhou para a janela antes de responder:

- Não foi nada importante, mãe. Já estou bem agora.

Eduarda percebeu que Marion não desejava discutir o assunto e respeitou sua decisão. Ela continuou a dirigir em silêncio, mas sua expressão preocupada permanecia visível. Ela sabia que Marion tinha seus próprios momentos de reflexão e que, eventualmente, ele compartilharia o que quer que estivesse em sua mente quando estivesse pronto.

- você passou mal, desmaiou novamente...

Perguntou sua mãe.

Marion suspirou novamente, sentindo-se pressionado a compartilhar o que havia acontecido. Ele sabia que sua mãe estava preocupada e merecia uma resposta, então decidiu abrir-se um pouco mais.

- Na verdade, mãe, não foi exatamente um desmaio... Foi mais uma espécie de crise de ansiedade. Senti meu coração acelerar, comecei a ter dificuldade de respirar.

Eduarda olhou para Marion com compreensão em seus olhos, aliviada por ele ter compartilhado aquilo com ela.

- Meu querido, sinto muito que tenha passado por isso. A ansiedade pode ser muito difícil de lidar, mas saiba que estou aqui para te apoiar em tudo o que precisar. Você não está sozinho nessa.

- Obrigado, mãe. Eu sei que posso contar com você. Ainda estou aprendendo a tampa

- Estou orgulhosa de você por reconhecer isso e buscar ajuda. Lembre-se de que você é forte e capaz de superar qualquer desafio. Estamos juntos nessa jornada

- Sim, obrigado mãe, eu sei que posso contar com a senhora.

- O amor não é uma casa de portas abertas para entrar e sair quando queremos. Mas se é para entrar, é para permanecer e fechar a porta atrás de si e jogar a chave fora.

Disse seu pai que estava no banco do passageiro.

- Porque você está dizendo isso pai?

Disse Marion.

- Marion, quando eu disse isso a você e a Cintya, queria que vocês permanecessem juntos para sempre, mas como infelizmente ela partiu isso não significa que deva ficar preso ao passado, você está livre para seguir a vida novamente.

- Eu não estava pensando nela! Disse Marion.

- Estava sim.

- Agora você está lendo pensamentos também? Disse Marion.

- Marion, querido, seu pai está apenas tentando te encorajar a seguir em frente e encontrar a felicidade novamente. Entenda.

Disse sua mãe.

Marion suspirou aliviado, sentindo o peso sair de seus ombros.

- Pai, eu entendo o que você quer dizer. Não é fácil lidar com a perda, mas sei que a vida continua. Não quero ficar preso ao passado, mas também não quero forçar a mim mesmo a esquecer.

Erick assentiu orgulhoso da maturidade de seu filho.

- Isso é admirável, Marion. Levará tempo para cicatrizar essa ferida, mas é importante que você se esforce bastante, chegará o tempo que a dor será cada vez menor.

Disse Erick.

Marion olhou pela janela, contemplativo.

- Eu entendo, pai.Vou tentar me abrir para novas experiências e deixar que o tempo cure asferidas mais profundas. Não quero deixar o medo de lado e seguir minha vida.

Seu pai ficou um pouco aliviado, mas sabia, que Marion ainda tinha que unir muita força para superar tudo.

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