Capítulo 57

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Nos telejornais, as informações eram focadas inteiramente na busca da polícia por Caio. Os jornalistas locais tinham pontos de vista diversos em relação ao caso. A notícia estava sendo veiculada em todo o país. A população está indignada, especialmente os habitantes da cidade, comentou um repórter.

- O delegado Tony já se entregou e admitiu sua participação no crime. Ele também entregou o padrasto de Cintya, que é apontado como o principal responsável pela morte da enteada.

Clarice olhando para a televisão:

- Sério isso?

Robert com expressão incrédula:

- Isso é inacreditável!

Garret franzindo a testa:

- É uma reviravolta surpreendente, com certeza.

Clarice olhando para Robert: Você precisa admitir que estava errado.

Robert suspirando:

- Você está certa, Clarice. Eu estava tão certo de que Marion era o culpado, mas agora vejo que estava completamente errado.

Garret acrescentando:

- É uma lição valiosa, com certeza. Às vezes, a verdade é muito mais complexa do que parece à primeira vista.

Robert:

- Tudo ligava a Marion, acho que meu ódio e ciúmes por ele me cegou, jamais imaginaria que o Caio teria feito isso com Cintia.

Clarice:

- Eu não sei bem o motivo, mas o ódio de Caio por Marion foi tão grande que acho que ele preferiu ela morta do que com ele.

Robert:

- vamos esperar mais informações e ver o que aconteceu realmente.

Parte 2

Havia se passado alguns minutos desde que ela chegara à casa de Eduarda. Ela atendera a ligação de Eduarda e detalhara todos os eventos, incluindo a informação de que Marion estava a caminho. Sentada na cozinha, ocupava uma cadeira, enquanto Lycon estava em outra. Sua expressão evidenciava seu nervosismo.

Lycon, inquieto e impaciente, indagou:

- Mãe, por que estamos aqui?

Ela explicou, com preocupação em sua voz:

- Não podemos, filho. É para a nossa segurança, temos que ficar juntos, aquele homem a gente viu nos noticiários é inimigo do seu professor, e ele quer fazer mal a todos os que são próximos de Marion.

Lycon expressou seu medo:

Estou com medo, não quero morrer, se para todos ficarem juntos por que estamos aqui sozinhos?

Sua mãe tentou acalmá-lo:

- Não vamos morrer. Tudo o que precisamos é permanecer aqui, escondidos.

Então, ela ouviu um carro se aproximando e estacionando na garagem, percebendo o som do motor de uma caminhonete sendo desligado.

- Espero que seja Eduarda!.

Exclamou ela, mantendo a esperança de que sua amiga tivesse chegado.

Parte 3

Ele acelerou rapidamente, mantendo os vidros do carro fechados para evitar qualquer chance de ser identificado. Ao passar pela casa de Eduarda, surgiu um pensamento sinistro em sua mente. Ele ponderou sobre a possibilidade de cometer mais um de seus horrendos crimes, desta vez, mirando os pais de Marion.

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