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Alice narrando
Gabriel: seja bem vindo a família Lorenzo, e se magoar minha irmã vai se ver comigo!

Gabriel aceitou Lorenzo! Estou tão feliz que tenho vontade de gritar por aí. A casa começou a ficar cheia e preenchida com vários aromas gostosos.
Penélope: pronto, a mesa já está pronta, vá chamar todo mundo querida.
Saí da cozinha e fui até a sala chamar todo mundo. A irmã da minha mãe e o marido dela estão aqui. Inclusive aquela oferecida da Paula, que é filha da tia Marla.
Procurei por Lorenzo na sala e não o encontrei, fui até a varanda e vi Paula se oferecendo para ele. Eu mato essa mulher e sem me importar que ela seja minha parente. Recobro minha postura e coloco o melhor sorriso em meu rosto.
Alice: amor, vem, o almoço já está pronto.
Lorenzo: estava te procurando, perguntei por você e sua prima disse que te viu aqui fora.
Paula: poxa, eu devo ter me enganado priminha, então esse gato é seu namorado?
Alice: vamos Lorenzo.

Lorenzo me obedeceu e veio comigo deixando aquela sonsa sozinha.
Lorenzo: Alice?
Alice: oi?
Lorenzo: porquê ficou tão quieta e emburrada?
Alice: nada, só não confio na Paula, ela é uma vagabunda e está de olho em você.
Lorenzo: deixa ela amor, eu só tenho olhos para você.
Alice: eu sei Lorenzo mas...
Lorenzo: o quê?
Alice: eu já sofri por causa dela, não só por causa dela mas do meu ex que era um sem vergonha. Mas ainda assim, não confio nela.
Lorenzo: então só confie em mim. Não vou nem chegar perto dela.
Alice: eu confio em você, mas agora vamos logo comer.
Em seguida fomos até a sala de jantar e comemos, conversamos e demos boas risadas.
Lorenzo: a comida está deliciosa.
Penélope: ah, muito obrigada Lorenzo. Obrigada por ter trago minha filha e a Pâmela para cá. Amei conhecer você e o Eduardo também.
Gabriel: e serão sempre bem vindos aqui, se fazem feliz a minha irmã, eu gosto de vocês.
Eu sorri. Lorenzo sorriu. Pâmela também.
Paula: minha prima Alice tem um bom gosto para escolher namorados.
Alice: infelizmente não tenho como me desfazer de primas talaricas.
Lorenzo: Alice, não responda as provocações dela. - disse Lorenzo só para que eu ouvisse.
Mãe de Paula: Alice por favor, ela ainda é minha filha e eu não admito que fale com ela desse jeito.
Alice: tia, eu te respeito muito mas manda essa sua filha se colocar no lugar dela.
Penélope: Alice, chega. - deu um longo suspiro. - Paula, você está em minha casa e eu exijo que respeite minha filha pelo menos pela sua mãe que está presente, e caso não se retire, eu só te aceito aqui pela minha irmã.
Paula sorriu cínica e disse: Claro titia, me desculpe, não sabia que ia tocar na ferida.

Com certeza, isso foi o cúmulo. Mas não chegou nem perto de suas provocações constantes. É claro que vejo ela baixando o decote dela só para que Lorenzo note.
Terminei de comer e me levantei indo até a cozinha, para respirar um pouco. Então quando todos terminaram de comer, nós ficamos lavando a loiça. Lorenzo até tentou pedir para ajudar mas o pedido foi negado.
Pâmela: Lorenzo é um fofo. Com certeza você merece estar feliz com ele.
Alice: eu estou preocupada porque essa Paula quer porque quer chamar a atenção dele.
Pâmela: deixa ela. Mas se você quiser nós podemos pegar ela e dar uma surra.
Alice: gostei da ideia. - sorri.
Pâmela: olha, a loiça já está limpa e só ficamos nós aqui na cozinha.
Alice: você gosta do Eduardo?
Pâmela: eu gosto, mas...
Alice: não desista dele tão fácil, talvez ele tenha vários problemas com a família e tenha só tentado se redimir mas percebeu que era um erro.
Pâmela: mas eu estou pronta para enfrentar tudo, principalmente se souber que ele também está. E outra, não vou nem conseguir dar pro seu irmão. Ele tem namorada, porquê ele tem que ter uma namorada?
Alice: eu gostaria que ela tivesse vindo com ele mas infelizmente não conseguiu.
Pâmela: uma pena então.
Alice: então? Dá uma chance pro Eduardo. Ele nem é tão ruim e até eu consigo ver que ele gosta de você.
Penélope: hum, eu também.
Alice: mãe? Ouvindo a conversa dos outros?
Penélope: só das minhas filhas mais velhas. E Alice tem razão. Ele gosta de você.
Pâmela: se isso não der certo eu já sei quem vou culpar.
Penélope: vá ser feliz menina.
E nós três saímos sorrindo da cozinha. Talvez Pâmela já tivesse tomado sua decisão. Aproveitamos o resto do dia com a família. Matei a saudade que tinha da minha família e fiquei um tempão com Bruna para compensar o tempo que não fiquei. Eu sei que nunca será suficiente.

Oi vidinhas, gostando do livro? Curtam, comentem e partilhem muito.
Bjs da autora.

Um acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora