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~Alice narrando
Um mês se passou desde que tudo aquilo aconteceu e já fazem duas semanas que eu voltei para casa contra a vontade de Lorenzo.
Pâmela já tinha voltado, a fechadura foi trocada, Lorenzo me comprou um novo carro e eu me recusei a aceitar mas de qualquer forma ele mandou trazerem o carro até aqui.
Ando com um segurança colado a mim a qualquer lugar que eu vá.
Marta já tentou me colocar para baixo algumas vezes mas não conseguiu.
Acredito que quem quer que tenha tentado me fazer mal, já deve ter desistido.
Termino de tomar a minha chávena de chá e quando vou para cozinha, vejo um envelope no chão. Levo o envelope e continuo caminhando até a cozinha. Deixo a chávena e então analiso o envelope. Não está endereçado a ninguém. Então me permito abrir o envelope.
E tinha uma carta e fotos minhas. Algumas fotos todas recortadas.

Quando você vai ouvir meus conselhos?
Eu já disse para ficar longe do Lorenzo. Não sabe que ele é meu? E se ele não for meu, não será de mais ninguém. Já estou cansada de você ficar fingindo que não sabe que ele não te pertence. E lembre-se que eu sigo cada um dos seus passos. Deixe meu Lorenzo em paz.

Não, de novo não!
Quem será?
Marta? Não, ela sempre bate se frente.
Alguma ex louca do Lorenzo? Eu não entendo.
Tiro uma foto e mando para Lorenzo.
Assim que envio a porta se abre e Pâmela entra totalmente desanimada.
Pâmela: ei.
Alice: olha isso.
Ela veio correndo e se assustou ao ler aquilo.
Pâmela: ah não, eu não acredito. Você não está segura aqui?
Alice: não sei, eu achava que já não estava sendo seguida e agora isso. Eu não acredito nisso.
Pâmela: hey, calma. A polícia vai resolver tudo isso.
Alice: mas quem será que fez isso?
Pâmela: não sei, será que a Marta? Ou o Nathan?
Alice: como assim o Nathan? Não, Nathan sempre foi meu amigo e ele não seria capaz disso.
Pâmela: mas ele disse que você ia se arrepender.
Alice: não acredito que seja ele, talvez alguma louca por aí.
Pâmela: se você prefere acreditar nisso, a escolha é sua. Vou preparar o jantar.

Enquanto Pâmela preparava o jantar eu estava angustiada tentando saber de onde vinha o bilhete. E Lorenzo disse que ainda estava muito ocupado com o trabalho e que viria assim que pudesse. O que eu posso fazer?
Pâmela: vem comer, Alice.
Fui jantar e depois do jantar nós duas fomos dormir.
Alice: dorme comigo hoje?
Pâmela: claro, não precisa ficar com medo Alice, mas sim eu durmo.
Alice: obrigada. - dei um abraço apertado nela.
Fui até meu quarto colocar um pijama e pouco tempo depois Pâmela já aparece pronta para dormir.
Pâmela: boa noite, durma bem. - ela deu um beijo na minha testa e se jogou na cama, e eu também fiz o mesmo.
Não demorou muito e eu logo dormi. Apesar de Pâmela ter sido a primeira a roncar. Ela é tão engraçada quando começa a roncar.
Pego no sono e acordo com gritos de Pâmela.
Pâmela: ALICE! ALICE! ALICE ACORDA. A CASA ESTÁ PEGANDO FOGO.
Alice: como assim? - digo ainda de olhos fechados e começando a tossir. E então abro os olhos e o desespero começa a tomar conta de mim quando me levando e vou até ao corredor. - Pâmela nós temos que sair daqui.
Pâmela: eu sei, eu sei, só não sei como porque está tudo ardendo e logo logo o fogo chega aqui também.
Alice: aí meu Deus.
Pâmela: e parece que os bombeiros não chegam.
Procuro meu telefone e ligo para Lorenzo e peço que venha logo.
Se não fosse por causa do fogo no lado de fora da casa, talvez poderíamos descer pela janela, e se essa for a única solução?

Oi vidinhas, gostando do livro?
Curtam, comentem e partilhem.
Quem será que está por detrás de tudo isso? Em breve iremos descobrir.
Bjs da autora.

Um acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora