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~Lorenzo narrando
Estava terminando de organizar algumas coisas no meu escritório quando meu celular toca e vejo que é Alice ligando.
E fico desnorteado quando ela diz que a casa está pegando fogo. Saio correndo e pego o carro logo e saio a alta velocidade até a casa de Alice.
Aviso Eduardo que também diz estar indo para lá. Quando chego, a casa está pegando fogo e parece que o fogo se alastrou por grande parte da propriedade. Alguns vizinhos estão do lado de fora e os bombeiros já tentam apagar o fogo.
Lorenzo: por favor, me deixem entrar lá, quem está lá dentro é a minha namorada.
Xxx: desculpe senhor mas não podemos deixa-lo entrar.
Lorenzo: é minha mulher que está lá dentro, me deixem entrar.
Xxx: senhor, só estamos fazendo o nosso trabalho e vamos tentar controlar o fogo.
Eduardo: Lorenzo! Onde elas estão? Já tiraram elas? Por favor senhor, me deixe entrar lá, Pâmela está lá dentro.
Xxx: senhores se acalmem. Será que poderiam dar informações sobre onde elas se encontram para facilitar?
Lorenzo: a Alice está naquele quarto, naquele maldito quarto e pelo que parece a janela não abre.
Xxx: tem alguma porta dos fundos?
Eduardo: tem, eu mostro donde.
Os bombeiros começaram a apagar o fogo e eu e Eduardo fomos com os bombeiros que iam a porta dos fundos.
Xxx: um de vocês pode entrar connosco mas seguindo o protocolo.
Lorenzo: eu entro.
O protocolo foi seguido e eu vesti todas aquelas roupas e eu entrei com os bombeiros, os dois com extintores e naquela área o fogo estava menos intenso.
Conseguimos subir as escadas e os bombeiros apagando o fogo no corredor. Fui ao quarto de Alice e as duas estavam desacordadas. Carreguei Alice no meu colo e o outro bombeiro carregou Pâmela. E finalmente conseguimos sair. Mas a casa já está em estado de destruição total.
Xxx: precisamos levá-las ao hospital.
E logo depois Pâmela recobrou os sentidos.
A ambulância as levou e ao chegar no hospital foram examinadas.
Lorenzo: e as investigações já começaram?
Policial: já sim senhor, assim que tivermos algum avanço, o senhor será informado.
Lorenzo: ótimo.
Então o doutor que estava observando Alice e Pâmela se aproximou de mim e de Eduardo e disse: os senhores podem ficar calmos e as pacientes estão fora de perigo, não precisam ficar internadas e já podem voltar para casa. Não sofreram nenhuma lesão e nem inalaram muito fumo.
Eduardo: muito obrigado doutor.
E quando o doutor se foi Eduardo virou para mim com uma cara enigmática.
Lorenzo: o que foi?
Eduardo: quem acha que deve ter feito isso?
Lorenzo: não sei, mas eu vou caçar a pessoa que tenha tentado isso. Mais cedo Alice recebeu outro bilhete.
Eduardo: e o segurança?
Lorenzo: vou duplicar a segurança dela.
Eduardo: acho bom.
Ficamos pensando sobre o assunto então Alice e Pâmela aparecem pelo corredor e eu me apresso até Alice.
Lorenzo: meu amor, você está bem? Como foi que isso aconteceu?
Alice: eu estou bem, nós estamos bem.
E eu não sei.
Lorenzo: mas o importante é que estejam bem e eu vou cuidar de você de agora em diante.
Alice: minha casa ficou reduzida a cinzas é isso?
Lorenzo: infelizmente.
Alice: não acredito que nem da casa eu consegui cuidar.
Pâmela: não se culpe Alice, não foi culpa sua e você sabe muito bem disso, agora precisa descansar.
Lorenzo: vamos, vou cuidar de você.
Alice: e agora que você não tem onde ficar? Como você vai ficar Pâmela? Você perdeu tudo por minha culpa.
Pâmela: pare com isso. Eu vou ficar com Eduardo. E eu salvei meu celular e já vai dar para alguma coisa. Salvei o seu também. Fique calma e vá descansar.
Alice: tudo bem.
Pâmela: fique bem, eu te amo e te vejo amanhã. - Pâmela me abraçou e foi embora com Eduardo.
Lorenzo: vamos?
Assenti e fui embora com Lorenzo.
Agora sim eu perdi tudo.

Oi vidinhas, gostando do livro? Curtam, comentem e partilhem muito.
Bjs da autora

Um acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora